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Princípios da WIN para IA Generativa

Música e a tecnologia, trabalhando juntas em harmonia, podem abrir horizontes criativos, inovadores e empolgantes. As empresas e profissionais independentes adotam o progresso tecnológico e se adaptam continuamente às novas oportunidades e inovações comerciais.

 

Como uma comunidade criativa global que quer promover o desenvolvimento responsável da Inteligência Artificial na música e com a música, estamos interessados em nos envolver com desenvolvedores de IA que priorizam a criatividade humana, a segurança, a transparência e o respeito pelos direitos autorais.

 

A WIN produziu coletivamente os princípios a seguir como um guia para a nossa comunidade, bem como para formuladores de políticas e desenvolvedores de IA em todo o mundo. Estes princípios se aplicam a qualquer conteúdo criativo usado em qualquer fase do desenvolvimento de IA, inclusive a qualquer conteúdo criativo utilizado para treinar modelos que geram resultados sintéticos.

 

Não se trata de uma lista exaustiva, mas sim de um ponto de partida para permitir um envolvimento aberto e colaborativo.

 

O desenvolvimento da IA está sujeito a direitos autorais

• O uso de música e outros conteúdos criativos relacionados (como letras, material audiovisual e imagens) em qualquer fase do desenvolvimento da IA (incluindo “treinamento” e resultados) está sujeito a direitos autorais. Nenhuma exceção deve ser introduzida.

• As leis relacionadas à IA precisam ser criadas ou aprimoradas de forma a garantir a proteção da música por meio de normas de alto nível, consistentes em âmbito internacional.

• Todos os usos de música, conteúdo criativo e metadados relacionados, bem como de voz, nome, imagem e semelhança dos criadores, requerem uma autorização explícita antes do “treinamento”.

• Os criadores têm direito a uma remuneração justa e apropriada para tais usos em termos negociados de forma justa.

 

Dar prioridade a uma abordagem centrada no ser humano

 

• A criatividade é inerentemente humana e está no cerne de toda grande música e outras artes.

• A GenAI deve ser desenvolvida e aplicada para auxiliar a arte e a criatividade humanas, em vez de substituí-las.

• A promoção da criatividade humana deve continuar sendo fundamental para o desenvolvimento, regulamentação e marcos jurídicos da GenAI.

• O conteúdo gerado pela IA sem criatividade humana não é passível de recebimento de direitos autorais.

 

Segurança de criadores, fãs, consumidores e público

 

• Combater as deep fakes não autorizadas e outras deturpações de identidade é uma prioridade para garantir a segurança pública.

• Qualquer conteúdo gerado com a contribuição total ou parcial da IA precisa de uma rotulagem clara para promover a confiança do público e a escolha informada do consumidor.

• Os dados pessoais de todas as pessoas, inclusive dos criadores, devem ser protegidos contra o uso não autorizado nos modelos de GenAI.

• A voz, o nome, a imagem e a semelhança dos criadores devem ser protegidos contra o uso não autorizado de input ou output nos modelos de GenAI.

 

Transparência como elemento fundamental

 

• A transparência e responsabilização devem ser incorporadas em todos os estágios de desenvolvimento e uso da GenAI.

• A manutenção de registros, a geração de relatórios e a auditabilidade de todos os dados usados para desenvolver e operar os sistemas GenAI devem ser obrigações legais.

• O conteúdo gerado pela IA deve ser claramente identificado e/ou ter marca d’água.

• O crédito e a atribuição devem ser concedidos quando o trabalho dos criadores for utilizado.

 

Desenvolvimento ético de IA de mãos dadas com a música

 

• A nossa comunidade apoia a inovação e incentiva o desenvolvimento responsável da IA.

• O desenvolvimento da IA deve evitar preconceitos e promover oportunidades para todos.

• Os sistemas de IA na música devem promover a diversidade de criadores, gêneros e mercados.

• Acolhemos os desenvolvedores de IA que consultam proativamente e trabalham em harmonia com a comunidade musical internacional.

 

A música é essencial para a humanidade e desempenha um papel fundamental para o bem-estar da sociedade. A comunidade independente global se envolve com diferentes formas de IA e acolhe as enormes possibilidades que elas oferecem para nos ajudar a criar, produzir, distribuir e promover a música.

Convidamos todos os desenvolvedores de IA a trabalharem lado a lado conosco para ajudar a igualar as condições de atuação para todos, explorar oportunidades comerciais e de licenciamento em conjunto e criar um mercado totalmente funcional.

 

Os Princípios da WIN para IA Generativa têm como foco o estabelecimento de uma abordagem conjunta em nível global e estão ao lado de outras iniciativas, cujas diretrizes compartilham os mesmos objetivos, e são apoiadas pelos membros da WIN.

ABMI elege seu Conselho Diretor para o biênio 2022/2024

Em  Assembleia Geral Ordinária  realizada virtualmente no dia 27 de abril, a ABMI reelegeu a chapa para próximo biênio, de 2022 a 2024.

Conselho diretor – Mandato para o biênio 2022/2024
Composição da Chapa 

Presidente
Carlos Mills – Mills Records (RJ)

Vice-Presidente
Nando Machado – ForMusic (SP)

Conselho diretor
Antônio Pontes – Biscoito Fino (RJ)
Carlos Andrade – Visom Digital (RJ)
Francisco Junior – Spottlight Record (RJ)
Mauricio Bussab – Tratore (SP)
Maurício Tagliari – ybmusic (SP)
Nelson Tristão – Onimusic (MG)

Conselho fiscal
Marcia Daher Nunes – Movieplay (SP)
Rafael Hauck – Audio Porto (RS) – suplente

Conselho de ética
Antônio Pontes – Biscoito Fino (RJ)
Carlos Andrade – Visom Digital (RJ)
Nelson Tristão – Onimusic (MG)

Posição da ABMI quanto à utilização de paródias em campanhas políticas

Em novembro de 2019, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que o deputado federal Tiririca não precisaria indenizar a editora de Roberto Carlos e Erasmo Carlos pela utilização não autorizada da música “O Portão”, veiculada durante a campanha eleitoral de 2014.

Atualmente, a lei brasileira autoriza a utilização de obras musicais para a realização de paródias, com o pressuposto de ser desnecessária a autorização prévia e expressa dos referidos autores. Entretanto, alguns agentes políticos  estão fazendo uso indevido desta liberalidade, ao mascarar a realização de paródias, que possuem caráter efêmero e de entretenimento, para vincular a obra e, por vezes a própria imagem de um referido artista, a candidatos e suas respectivas ideologias, em franca contrariedade aos valores democráticos, com a garantia das liberdades civis, e em especial à proteção do direito moral dos autores.

A possibilidade de realização de paródias na Lei de Direitos Autorais vem para preservar o direito à liberdade de expressão previsto no artigo 5º da Constituição Brasileira. Em momento algum, a intenção do legislador foi legalizar a utilização indevida de obras autorais por terceiros, sem o devido consentimento e anuência de seus criadores.

O artigo 47 da Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/1998) representa uma limitação dos direitos de autor, prevendo “serem livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito”. Neste julgamento, a Corte ressalvou que, uma vez que essas condições fossem respeitadas, não seria necessária a autorização do titular da obra parodiada.

Diante disso, no âmbito do julgamento dos Embargos de Divergência em Recurso Especial (EResp 1.810.440), marcado para o dia 09/02/2022, a Associação Brasileira da Música Independente vem tornar pública sua indiscutível crença na supremacia do direito moral do autor, acreditando tratar-se de iminente abertura de precedente para o mercado fonográfico brasileiro, com a usurpação do patrimônio dos artistas brasileiros, seja no âmbito material, sem o pagamento dos devidos valores pela liberação de sua obra, como no âmbito imaterial, quando, indubitavelmente, artistas terão suas obras vinculadas a ideologias e práticas que não as por eles defendidas.

Hermínio Bello de Carvalho fala sobre a playlist Choro da ABMI

Para comemorar o Dia Nacional do Choro (23 de abril) a ABMI, em parceria com o Itamaratry, praparou a playlist “Choro” com clássicos interpretados por alguns dos grandes mestres e também novos nomes.

 

O compositor, pesquisador e produtor Hermínio Bello de Carvalho escreveu um texto falando sobre a playlist e sua relação com o Choro:

***

            Eu gosto muito de lembrar de coisas que se passaram na minha vida em torno desse gênero musical tão brasileiro, que é o Choro ou Chorinho, objeto dessa playlist, porque ele entrou na minha vida muito cedo. Basicamente instrumental, o choro com o passar do tempo, entretanto, também ganhou versos; eu mesmo já fiz três letras para choros de Jacob do Bandolim que são o “Noites Cariocas”, o “Doce de Coco” e “Benzinho “.  Também tive, sobretudo, a honra de ter como parceiro nada mais nada menos que Alfredo da Rocha Viana Junior, o Pixinguinha. Desde criança, eu muito voltado pra música, muita coisa entrava pelo meu ouvido, eu era doido por rádio, eu ouvia muito programa de rádio, eu vivia atrás de música. Acrescente-se a isso que eu também estudava em uma escola super musical, em uma época em que ainda tínhamos o ensino do canto orfeônico – eu até lembrei o nome de minha professora, dona Maria Lopes da Silveira – o que, por exemplo, permitiu que o som do choro Carinhoso, de Pixinguinha, entrasse na minha vida muito cedo, choro lindíssimo! E eu, menino, longe de imaginar que muitos anos depois acabaria sendo parceiro dele. Eu fui uma vez procurado pelo Pixinga, que estava no bar Gouveia, onde ele tinha um “escritório” e ia beber seu uisquinho de segunda a sexta-feira. Eu estava no trabalho, em uma empresa de navegação, quando recebi um telefonema dele perguntando se eu não poderia ir encontrá-lo lá no bar. Apesar das obrigações que eu tinha na empresa, claro que fui encontrar com ele e aí ele revelou o assunto da conversa: que ele havia sido convidado para se inscrever em um festival da canção, mas que não estava muito motivado a participar. Abro um parêntese aqui para registrar que Vinícius de Moraes havia se tornado parceiro dele, recentemente, no choro “Lamentos”. A verdade é que ele continuou a conversa me perguntando se eu iria com ele e eu interpretei como se ele estivesse me convidando a acompanhá-lo em uma conversa com a produção do evento, quando, na verdade, ele estava era me convidando para ser parceiro dele na canção que seria inscrita no festival. E assim nasceu nossa parceria no choro “Fala Baixinho” que acabou sendo a semente das outras letras que eu viria a colocar em outros choros do Jacob do Bandolim. Jacob faleceu em 13/08/1989, data que não esqueço nunca, por ter marcado uma grande dor que eu senti. Me refiro à perda de uma pessoa maravilhosa com quem eu compartilhei muito o ambiente do choro, por frequentar os saraus famosos que ele, o Jacob, organizava na casa dele em Jacarepaguá. Era uma delícia aquele ritual do silêncio absoluto nos momentos em que ele tocava com seu grupo de músicos maravilhosos, o Dino, o Meira e o Cesar Faria, pai do Paulinho da Viola.

Hoje o choro me acompanha através dos jovens músicos aprendizes da Escola Portátil de Música que fazem reuniões musicais deliciosas, infelizmente suspensas no momento por causa dessa pandemia do coronavírus. São dezenas de jovens estudantes de música que se reúnem para tocar nos dias de sábado nos terrenos arborizados da UniRio ou na Casa do Choro. Assistir a essa garotada impregnar-nos de música é uma demonstração da importância do choro, pela sua qualidade, pelas possibilidades que ele tem, que ele é. Por exemplo, você pode ouvir um choro e a partir dele ter uma aula até de cinema: ouça a versão de “Um a Zero”, do Pixinguinha, tocado pelo mesmo e Benedito Lacerda, que você entenderá o que eu quero dizer. É um choro tão genial que é cinético, cinematográfico, você vê os dribles, o momento do gol. Algum tempo atrás o compositor Nelson Ângelo fez uma letra para esse choro, narrando uma partida de futebol, que bem demonstra o que eu estou falando.

Por outro lado, o Jacob do Bandolim tocando reinventava a música a cada execução, jamais tocava igual. Eu presenciei, por exemplo, Jacob tocando “Chega de Saudade”, do Tom e Vinícius, em versões que duravam mais de dez minutos, improviso atrás de improviso o que, aliás, pode ser constatado no registro de um espetáculo que eu dirigi em 1968, com Jacob, Elizeth Cardoso, uma cantora descoberta pelo próprio Jacob, mais os grupos Época de Ouro e Zimbo Trio. Esse show foi realizado no Teatro João Caetano em benefício do Museu da Imagem e do Som. Há um momento do Jacob com o Zimbo Trio em que aflora ali um homem em quem a música transbordava, a música não cabia dentro dele e que coisa linda que são os improvisos que ele faz, o que mostra bem a parecença que o choro tem com o Jazz, pura reinvenção, puro improviso. Naquela ocasião, eu testemunhei isso, eles nem chegaram a ensaiar, só definiram o tom e na hora foi aquela coisa linda!

O choro é celebrado no dia 23 de abril porque era o dia do aniversário de Pixinguinha, dia também de São Jorge Guerreiro e está aí desde 1870. Até agora, em 2021, continua pleno, novidadeiro. Ouvir um álbum do pessoal da Camerata Carioca, com arranjos do Radamés Gnatalli, ou do Radamés tocando com o Rafael Rabelo, e outras coisas mais contemporâneas, é uma experiência linda, inclusive para se perceber a arquitetura do choro, geralmente de três partes bem definidas. Você vai escutando e se deixando levar pela música e daqui a pouco você se sente tocando o choro, se sente tocado pelo choro e o choro começa a chorar dentro de você.

Herminio Bello de Carvalho

abril/2021

 

Ouça aqui:

 

ABMI anuncia Sandra Rodrigues, sua nova Diretora Geral

A ABMI anuncia Sandra Rodrigues, que a partir de agora responde como sua Diretora Geral, sendo responsável por conduzir e executar o planejamento estratégico, administrativo e operacional.

Formada em Direito, tem grande experiência em gestão cultural, planejamento estratégico e definição de modelos de negócio para instituições culturais e projetos independentes, especialmente os realizados por meio de leis de incentivo. É também uma das criadoras do festival Pod Drama, primeiro festival de dramaturgia para podcasts.

Sandra  falou um pouco sobre sua experiência e sobre seu novo desafio na associação:

O seu currículo mostra um envolvimento com artes e gestão cultural. De onde vem seu interesse por cultura e, mais especificamente, por música?

Meu envolvimento com as artes vem da minha infância. Cresci numa casa com peças de teatro, filmes, livros e muita música, em especial MPB e rock and roll. Com o passar dos anos, meu interesse só veio a crescer, em especial pela área de gestão cultural, onde tive a oportunidade de trabalhar com planejamento estratégico institucional, modelos de financiamento, construção de teatros e salas de concerto, com referências nacionais e internacionais. Sem contar que tive muita sorte, pois logo no meu primeiro trabalho, tive a oportunidade de produzir o CD “Memória em Verde e Rosa” do saudoso Tantinho da Mangueira, que ainda teve a deslumbrante e sensível direção musical de Paulão 7 Cordas. Além da graduação em Direito, também me formei em Artes Cênicas/Teatro. Cheguei a cursar um pouco da Escola Villa-Lobos, mas encontrei meu caminho profissional na gestão executiva, a partir do intercâmbio de práticas e experiências com outros profissionais.

Você assume a direção geral da ABMI em um momento de grandes desafios para o mercado cultural e modificações no mercado fonográfico. O que você espera desse trabalho com a ABMI?

Por sua missão, valores e integrantes, vemos que a ABMI já possui um papel protagonista no mercado musical brasileiro e no exterior, ao integrar a WIN, a MERLIN e tendo membros de seu Conselho Diretor como palestrantes no Pan-Am Indie Summit, por exemplo. Espero poder contribuir ainda mais para este protagonismo, seja pela entrada de novos associados, a realização de projetos com incentivos fiscais e ainda, com a discussão de novos modelos de negócio para a cadeia produtiva, em especial nas plataformas digitais.

Qual a importância para o mercado de associações como a ABMI? Qual o papel dessas entidades?

As associações representam a chance de obtenção de condições de negociação mais igualitárias no mercado. Quando uma associação entra em uma disputa pelo interesse da categoria, certamente ela possui muito mais força em seus argumentos, tendo mais chances de êxito nos termos finais da negociação. No caso da ABMI, esta representação coletiva traz a possibilidade de condições de mercado mais justas para a produção musical brasileira independente. Além disso, esta reunião de entidades também pode contribuir em muito para a diversidade do mercado. Pelos números da pesquisa setorial apresentada no Rio Music Market de 2020, temos muitas especificidades do mercado a serem observadas. Uma delas é o percentual de 65% de homens nas empresas do mercado musical, que são constituídas somente por homens ou são de maioria masculina, por exemplo.
Acredito muito no advocacy, na atuação conjunta de agentes culturais, para influenciar na alocação setorial de recursos e na formulação de políticas públicas. Este movimento pode gerar um impacto extremamente positivo: muito pode ser realizado para benefício de todos e todas os(as) agentes do setor musical independente brasileiro.

Artistas independentes são 53% nas paradas de sucesso do streaming, revela pesquisa da ABMI

ESTUDO TRAZ DADOS DE PLATAFORMAS DIGITAIS, AVALIA TENDÊNCIAS E IDENTIFICA DESAFIOS PARA O SETOR

 

DESTAQUES:

  • 53,5% dos artistas que frequentaram o TOP 200 do Spotify são independentes
  • 15% da receita das empresas pesquisadas vem de fora do Brasil
  • 50% das receitas vêm do ambiente digital
  • O Amazon Prime Music já passou a Deezer em número de assinantes e perde para o Spotify, que detém 61% dos assinantes
  • 89% dos entrevistados estão otimistas em relação ao futuro
  • As distribuidoras tiveram efeitos econômicos positivos em função da pandemia

 

A Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) acaba de apresentar os resultados da Pesquisa do Mercado Brasileiro da Música Independente, que mapeia um setor em franca expansão. As principais informações foram apresentadas ao vivo no evento online GiRo Digital ABMI, nesta quinta-feira, 15 de outubro. Os dados foram coletados em duas frentes: uma avaliação dos dados das principais plataformas de streaming referentes a 2019 e parte de 2020 e entrevistas em profundidade com 60 empresas – 50 associadas e 10 não-associadas convidadas – entre editoras, produtoras de evento, produtoras audiovisuais e estúdios.

 

“Estamos felizes em poder compartilhar os resultados da nossa pesquisa, que revela dados importantes para entendermos melhor a dinâmica do mercado. Assim, podemos ser mais eficazes ao orientar os profissionais da indústria. Os independentes estão ganhando cada vez mais espaço e entram na disputa pelo topo das paradas de sucesso. A democratização proporcionada pelas plataformas digitais de áudio tem sido muito benéfica para produtores e artistas independentes”, afirma Carlos Mills, Presidente da ABMI.

 

Os resultados apontam que 50% do faturamento das empresas pesquisadas vêm das plataformas digitais. “Ou seja, elas são fundamentais para entendermos a dinâmica da música independente, as oportunidades que se abrem a partir da nova onda de digitalização do ambiente e os desafios que vamos enfrentar. Especialmente agora num momento pós-pandêmico em que o consumo da música digital se ampliou para um patamar que deve se manter muito alto,” aposta Leo Morel, Coordenador da pesquisa.

 

A análise identificou que gravadoras, distribuidoras e MEIs enfrentam desafios distintos no momento atual. Para as gravadoras, é preciso focar na adaptação ao mercado cada vez mais digital. Já as distribuidoras digitais – que mediam a relação entre artistas e plataformas – devem focar os esforços na ampliação e manutenção do catálogo e na atualização constante dos cadastros. Já os microempreendedores individuais devem se concentrar em viabilizar a geração de renda ampliando as formas de entrada dos recursos.

 

Os resultados da pesquisa sobre as plataformas de streaming apontam, entre outras informações, a impressionante participação de artistas independentes no TOP 200 do Spotify ao longo de 2019: 53,5%. O número levantado pela ABMI inclui artistas ligados a gravadoras e selos independentes, além de auto-produzidos, com base na Propriedade do Fonograma e não dos canais de distribuição.

 

“Durante a realização do estudo, focamos em entender as necessidades do mercado para poder trazer dados que nos façam compreender melhor o setor da música independente e que nos ajudem a enxergá-lo com mais clareza. A partir de tudo o que extraímos, evidenciamos a clara expansão dos independentes e detectamos os possíveis desafios que as empresas podem enfrentar”, completa Morel.

 

Ainda de acordo com a ABMI, a Amazon Music já é o segundo serviço de streaming com maior número de assinantes no Brasil. A plataforma possui 12% de participação de mercado, ficando atrás apenas do Spotify, que detém 61% dos assinantes. A Deezer vem em terceiro lugar, com 9%.

 

A pesquisa completa será disponibilizada nos próximos dias. O estudo foi realizado em duas frentes. As empresas internacionais Chartmetric e Counterpoint foram responsáveis pelo levantamento de dados quantitativos. E a brasileira LV Pesquisa realizou a pesquisa junto às empresas. A iniciativa tem o apoio da WIN e do MERLIN.

 

Sobre a ABMI

 

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos, que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. Com o objetivo de promover maior a integração do mercado brasileiro ao mercado mundial de música gravada, sua missão é organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, possibilitando melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento. A ABMI tem assento na WIN – Worldwide Independent Network – associação mundial de gravadoras e associações independentes, com mais de 800 associados em todo o mundo. Além da WIN, a ABMI participa ativamente da MERLIN, que vem se revelando o mais importante articulador de negócios da música em ambientes digitais em todo o mundo. A instituição é a maior e mais importante articuladora política do setor, tendo comandado o movimento de imunidade tributária da música brasileira através da PEC 123/2011, mais conhecida como a PEC da Música. Além disso, a ABMI trabalha para reduzir o déficit de inclusão digital de seus representados e para criar a estrutura necessária para recolher e administrar os novos direitos sobre licenças decorrentes de usos digitais para as gravadoras e artistas nacionais. Os benefícios da gestão coletiva da ABMI serão percebidos inicialmente por seus associados e, na sequência, estendidos ao setor como um todo, contribuindo assim para a sua organização, consolidação e fortalecimento comercial.

Associados ABMI no Latin Grammy

A ABMI parabeniza e comemora junto aos nossos parceiros e associados com álbuns indicados ao Latin Grammy 2020!

Melhor Álbum Instrumental

CARTOGRAFIAS, de Caetano Brasil
[Caetano Brasi (dist. Tratore)]

Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa

LITTLE ELECTRIC CHICKEN HEART, de Ana Frango Elétrico
[Risco/Tratore]

Melhor Álbum de Samba/Pagode

MANGUEIRA – A MENINA DOS MEUS OLHOS, deMaria Bethânia
[Quitanda / Biscoito Fino]

SAMBA JAZZ DE RAIZ, CLÁUDIO JORGE 70, de Cláudio Jorge
[Mills Records]

FAZENDO SAMBA, de Moacyr Luz e Samba do Trabalhador
[Biscoito Fino]

Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa

ACASO CASA AO VIVO, de Mariene De Castro e Almério
[Biscoito Fino]

Billboard’s 2019 – Lista dos 100 mais poderosos da música

A Billboard anunciou os 100 nomes mais poderosos da indústria da música de 2019.

A volta da música gravada, impulsionada pelo streaming, está expandindo todo o negócio, abalando hierarquias estabelecidas e criando novos influenciadores. Este ano, 55 novas caras se juntam ao ranking anual da Billboard de influenciadores da indústria da música. PLUS: Apresentando também os poderosos da nova geração – 25 disruptores que definirão o futuro da música.

Martin Mills, Fundador da Beggars Group, esteve no Rio Music Market 2018. Charles Caldas, CEO da Merlin, confirmou presença no Rio Music Market deste ano. Ambos fazem parte da lista dos mais poderosos de 2019.

O que mudou em relação à lista do ano passado:

Embora executivos entrem, saiam, subam e desçam na lista dos 100 mais poderosos todo ano em função de sua performance, alguns que tem aparecido constantemente em listas anteriores não foram incluídos este ano, especificamente devido a uma decisão editorial de reorientar os 100 poderosos essencialmente para companhias da indústria da música. Em função disso, executivos de marcas como Citi, American Express e MAC Presents, e também agentes de shows, não foram incluídos. Os executivos da Dick Clark Productions tampouco foram considerados este ano porque são sócios de uma empresa ligada à Billboard.

Metodologia:

Um comitê de editores e repórteres da Billboard avaliaram uma variedade de fatores para determinar o ranking da lista de poderosos de 2019, incluindo mas não limitado aos Artistas Principais e às Turnês Principais  da Billboard 2018. Indicações feitas por colegas, pares e superiores; impacto em comportamento do consumidor medido através de gráficos, vendas e e streaming; impressões nas redes sociais; audiência alcançada em rádio e TV; trajetória de carreira; e impacto geral na indústria, utilizando dados disponíveis até 24/jan/2019.

Os rankings da agência se basearam em parte na análise dos primeiros 125 artistas em turnê segundo números reportados pelo Boxscore da Billboard no período entre 1/Jan/2018 e 24/Jan/2019.  Sempre que disponíveis, relatórios financeiros foram levados em conta. A distribuição de mercado da música gravada nos EUA foi consultada usando a fonte da Nielsen Music para as unidades de consumo  álbum+faixa e streaming. O ranking bimestral das primeiras dez editoras  da Billboard também foi considerado. Exceto por alguma notificação específica, Billboard Boxscore e Nielsen Music são as fontes para o dado bruto sobre turnês e vendas/streaming, respectivamente. Exceto se especificado, números de streaming de álbuns citados representam o coletivo dos totais de áudio sob demanda nos EUA para aquela faixa do álbum. Números sobre  streaming de Canção/Artista representam a combinação do total de áudio e vídeo sob demanda nos EUA.

Segue a lista:

1. Lucian Grainge, Chairman/CEO, Universal Music Group

2. Michael Rapino, President/CEO, Live Nation Entertainment

3. Daniel Ek, Founder/CEO, Spotify; Dawn Ostroff, Chief Content Officer, Spotify; Barry McCarthy, CFO, Spotify; Horacio Gutierrez, General Counsel/VP Business and Legal Affairs, Spotify; Nick Holmstén, Global Head of Music, Spotify

4. Irving Azoff, Chairman/CEO, The Azoff Company; Jeffrey Azoff, Partner, Full Stop Management

5. Rob Stringer, CEO, Sony Music Entertainment

6. Steve Cooper, CEO, Warner Music Group; Max Lousada, CEO of Recorded Music, WMG

7. Oliver Schusser, VP Apple Music and International Content, Apple; Amanda Marks, Global Head of Business Development and Music Partnerships, Apple; Zane Lowe, Global Creative Director/Host, Apple Music; Larry Jackson, Global Creative Director, Apple Music; Bebhinn Gleeson, Global Director of Original Content, Apple Music; Rachel Newman, Global Director of Editorial, Apple Music

8. Jon Platt, Incoming Chairman/CEO, Sony/ATV Music Publishing

9. Craig Kallman, Chairman/CEO, Atlantic Records; Julie Greenwald, Chairman/COO, Atlantic Records; Mike Kyser, President of Black Music, Atlantic Records; Kevin Weaver, President of West Coast, Atlantic Records

10. Boyd Muir, CFO/Executive vp/President of Operations, Universal Music Group; Michele Anthony, Executive vp, UMG; Jeffrey Harleston, Executive vp Business and Legal Affairs/General Counsel, UMG; Michael Nash, Executive vp Digital Strategy, UMG

11. Monte Lipman, Co-Founder/CEO, Republic Records; Avery Lipman, Co-Founder/President, Republic Records

12. Coran Capshaw, Founder, Red Light Management

13. Steve Boom, Vice President, Amazon Music; Ryan Redington, Director, Amazon Music

14. Jody Gerson, Global Chairman/CEO, Universal Music Publishing Group

15. John Janick, Chairman/CEO, Interscope Geffen A&M; Steve Berman, Vice Chairman, Interscope Geffen A&M; Joie Manda, Executive vp, Interscope Geffen A&M

16. Scooter Braun, Founder, SB Projects

17. Martin Bandier, Chairman/CEO, Sony/ATV Music Publishing

18. Steve Barnett, Chairman/CEO, Capitol Music Group; Michelle Jubelirer, COO, CMG; Ashley Newton, President, CMG; Ethiopia Habtemariam, President, Motown Records

19. Guy Oseary, 46, Co-Founder/Principal, Maverick Management

20. Jay Marciano, COO, AEG; Chairman/CEO, AEG Presents; Rick Mueller, President of North America, AEG Presents; John Meglen, Paul Gongaware, Co-CEOs, Concerts West/AEG Presents

21. Louis Messina, CEO, Messina Touring Group

22. Dennis Kooker, President of Global Digital Business and U.S. Sales, Sony Music Entertainment; Kevin Kelleher, COO, SME; Julie Swidler, Executive vp Business Affairs/General Counsel, SME

23. Stu Bergen, CEO of International and Global Commercial Services, Warner Music Group; Eric Levin, Executive vp/CFO, WMG; Ole Obermann, Executive vp Business Development/Chief Digital Officer, WMG; Paul Robinson, Executive vp/General Counsel, WMG

24. Denis Desmond, Chairman of the United Kingdom and Ireland, Live Nation; Arthur Fogel, Chairman of Global Music, President of Global Touring, Live Nation; Bob Roux, President of U.S. Concerts, Live Nation; Russell Wallach, Global President of Media and Sponsorship, Live Nation; Kathy Willard, CFO, Live Nation

25. Guy Moot, Incoming Co-Chair/CEO, Warner/Chappell Music Publishing; Carianne Marshall, Co-Chair/COO, Warner/Chappell Music Publishing

26. Rob Light, Partner/Managing Director/Head of Music, Creative Artists Agency; Darryl Eaton, Mitch Rose, Rick Roskin, Co-Heads of Contemporary Music for North America, CAA

27. Marc Geiger, Partner/Head of Music, WME; Sara Newkirk Simon, Kirk Sommer, Partners/Co-Heads of Music, WME; Brent Smith, Partner, WME

28. Scott Greenstein, President/Chief Content Officer, SiriusXM Holdings Inc.

29. Elizabeth Matthews, CEO, ASCAP; Michael O’Neill, President/CEO, BMI

30. Bob Pittman, Chairman/CEO, iHeartMedia Inc.; John Sykes, President of Entertainment Enterprises, iHeartMedia​; Tom Poleman, Chief Programming Officer/President of National Programming Group, iHeartMedia

31. Hartwig Masuch, CEO, BMG

32. Aaron Bay-Schuck, Co-Chairman/CEO, Warner Bros. Records; Tom Corson, Co-Chairman/COO, Warner Bros. Records

33. Peter Edge, Chairman/CEO, RCA Records; John Fleckenstein, Joe Riccitelli, Co-Presidents, RCA Records

34. Ron Perry, Chairman/CEO, Columbia Records; Jenifer Mallory, GM, Columbia Records

35. Sylvia Rhone, President, Epic Records

36. Mike Dungan, Chairman/CEO, Universal Music Group Nashville; Cindy Mabe, President, Universal Music Group Nashville

37. Randy Goodman, Chairman/CEO, Sony Music Nashville

38. Susan Wojcicki, CEO, YouTube; Robert Kyncl, Chief Business Officer, YouTube; Lyor Cohen, Global Head of Music, YouTube

39. Cussion Pang, CEO/Director, Tencent Music Entertainment; Andy Ng, Group vp, Copyright Management; Tencent Music Entertainment

40. Dave Rocco, Executive vp Creative, Universal Music Group; Celine Joshua, GM of Commercial, Content and Artist Strategy, UMG

41. Shawn “Jay-Z” Carter, Founder, Roc Nation; Jay Brown, CEO, Roc Nation; Desiree Perez, COO, Roc Nation

42. David Israelite, President/CEO, National Music Publishers’ Association; Danielle Aguirre, Executive vp/General Counsel, NMPA

43. Elizabeth Collins, Susan Genco, Co-Presidents, The Azoff Company

44. Mitch Glazier, Chairman/CEO, RIAA

45. Randy Grimmett, Partner/CEO, Global Music Rights; John Josephson, Chairman/CEO, SESAC

46. Future The Prince, Manager, Drake; Noah “40” Shebib, Producer; Co-Founder, OVO Sound

47. Paul Rosenberg, Chairman/CEO, Def Jam Recordings; Co-Founder/President, Shady Records; CEO, Goliath Artists

48. Stuart Camp, Manager, Ed Sheeran

49. Paul Tollett, President, Goldenvoice Productions

50. Pierre “P” Thomas, CEO, Quality Control Music; Kevin “Coach K” Lee, COO, Quality Control Music

51. Scott Borchetta, Founder/President/CEO, Big Machine Label Group

52. Joel Katz, Founding Chairman of the Global Entertainment and Media Practice, Greenberg Traurig

53. Dre London, Founder, London Ent.

54. Bryan “Birdman” Williams, Ronald “Slim” Williams, Co-Founders/Co-CEOs, Cash Money Records

55. Scott Pascucci, CEO, Concord; Tom Whalley, Chief Label Executive, Concord; Jake Wisely, Chief Publishing Executive, Concord

56. Mike Caren, Founder/CEO, Artist Partner Group

57. John Branca, Partner/Head of the Music Department, Ziffren Brittenham

58. Allen Grubman, Kenny Meiselas, Senior Partners, Grubman Shire Meiselas & Sacks

59. Doug Morris, Founder, 12 Tone Music

60. Tamara Hrivnak, Head of Music Business Development and Partnerships, Facebook; Malika Quemerais, Head of Music Partnerships, Facebook; Lauren Wirtzer-Seawood, Head of Music Partnerships, Instagram

61. David Field, Chairman/President/CEO, Entercom​; Pat Paxton, President of Programming, Entercom

62. Martin Mills, Founder/Chairman, Beggars Group

63. Anthony “Top Dawg” Tiffith, Founder/CEO, Top Dawg Entertainment

64. Willard Ahdritz, Founder/CEO, Kobalt

65. Laurie Jacoby, Senior vp New York Concerts and Entertainment, Madison Square Garden

66. Marty Diamond, Corrie Christopher Martin, Matt Galle, Jonathan Levine, Music Executive Leadership Group, Paradigm Talent Agency

67. Darcus Beese, President, Island Records; Eric Wong, COO, Island Records

68. David Massey, President/CEO, Arista Records

69. John Esposito, Chairman/CEO, Warner Music Nashville

70. Afo Verde, Chairman/CEO, Sony Music Latin Iberia

71. Mike Easterlin, Gregg Nadel, Co-Presidents, Elektra Music Group

72. Dennis Arfa, Chairman, Artist Group International; Marsha Vlasic, President, AGI; Adam Kornfeld, President of Touring for North America, AGI

73. Jesús López, Chairman/CEO, Universal Music Latin America & Iberian Peninsula

74. Ralph Peer II, Chairman/CEO, peermusic​; Mary Megan Peer, Deputy CEO, peermusic

75. Cliff Burnstein, Peter Mensch, Co-Founders, Q Prime

76. Marc Cimino, COO, Universal Music Publishing Group

77. Henry Cárdenas, Founder/CEO, Cárdenas Marketing Network

78. David Zedeck, Global Head of Music, United Talent Agency; Natalia Nastaskin, GM of Global Music Group, UTA; Ken Fermaglich, Partner/Agent, UTA; Cheryl Paglierani, Agent, UTA

79. Steve Levine, Rob Prinz, Partners/Co-Heads of Worldwide Concerts, ICM Partners; Mark Siegel, Partner/Head of Music, ICM Partners; Robert Gibbs, Partner/Music Agent, ICM Partners

80. Michael Huppe, President/CEO, SoundExchange

81. Charles Caldas, CEO, Merlin

82. Cara Lewis, Owner/Founder, Cara Lewis Group

83. Mary G. Berner, President/CEO, Cumulus Media

84. Daniel Glass, Founder/President, Glassnote

85. Danny Strick, Rick Krim, Co-Presidents of U.S., Sony/ATV Music Publishing; Brian Monaco, President/Global Chief Marketing Officer, Sony/ATV Music Publishing

86. Don Passman, Partner, Gang Tyre Ramer Brown & Passman

87. Jacqueline Charlesworth, Of Counsel, Covington & Burling​; Dina LaPolt, Founder/Owner, LaPolt Law

88. Jared Smith, President, North America; Ticketmaster; David Marcus, Executive vp/Head of Music, Ticketmaster

89. Gee Roberson, Co-CEO, The Blueprint Group; Partner, Maverick; Shawn Gee, President, Live Nation Urban; Partner, Maverick; Jean Nelson, President, The Blueprint Group

90. Jacqueline Saturn, President, Caroline/Harvest Records

91. Helen Murphy, CEO, ole Media Management

92. Jason Owen, President/CEO, Sandbox Entertainment; Co-President, Monument Records

93. Walter Kolm, Founder/President, WK Entertainment

94. Pasquale Rotella, Founder/CEO, Insomniac Events

95. Iñigo Zabala, President, Warner Music Latin America & Iberia

96. Russell Faibisch, Co-Founder/Chairman/CEO/Executive Producer, ULTRA Worldwide; Adam Russakoff, Executive Producer/Director of Business Affairs, ULTRA Worldwide

97. Randy Phillips, President/Director/CEO, LiveStyle

98. Raúl Alarcón Jr., President/Chairman/CEO, Spanish Broadcasting System

99. Rebeca León, CEO, Lionfish Entertainment

100. Neil Portnow, President/CEO, The Recording Academy

Mais informações em: https://www.billboard.com/biz/articles/8497227/billboards-2019-power-100-list-revealed

WINTEL 2018 anuncia a mais recente e abrangente análise de mercado independente global.

WIN            ABMI

WINTEL 2018 anuncia a mais recente e abrangente análise de mercado independente global.

Os independentes agora representam 39.9% do mercado de música gravada no mundo.

Receitas cresceram 10,9% em relação ao ano anterior, receita global de streaming cresceu 46% ano a ano.

Londres, 4 de dezembro de 2018 – WINTEL 2018 é o terceiro relatório produzido pela WIN (Worldwide Independent Network), mapeando o mercado global independente em relação à propriedade de fonogramas, e não em relação aos canais de distribuição.

Este novo relatório desenvolvido para analisar o impacto econômico e cultural do setor da música independente foi criado a pedido da WIN por Mark Mulligan da MIDiA Research e editado pela Music Ally (Reino Unido). Os resultados, colhidos em 33 países, representam a mais abrangente pesquisa global do setor de gravadoras independentes feita até hoje.

O estudo mostra que o mercado independente cresceu 39,9% em 2017.

As receitas globais também cresceram de US$6.2 bilhões em 2016 para US$6.9 bilhões em 2017, demonstrando um forte crescimento ano a ano de 10,9%. É importante ressaltar que o setor independente teve uma performance superior ao do mercado de música como um todo, que cresceu 10,2% no último ano.

O rápido crescimento dos chamados mercados emergentes – com a China apresentando um crescimento de 36% em faturamento, Ásia e Austrália assistindo a um pico de 5,4% em receita e a América Latina com um aumento de quase 50% na receita de streaming – tudo isso faz com que a indústria observe com muita expectativa os próximos movimentos.

Importante enfatizar que este relatório utiliza critérios baseados em detenção de direitos, e não em vendas feitas pelos canais de distribuição.

Esta é uma distinção crucial, pois tendo em vista que as companhias independentes usam as grandes gravadoras (ou empresas de propriedade das grandes gravadoras) para distribuir sua música, estas grandes gravadoras incluem o valor da receita derivada da distribuição dos direitos dos independentes na mensuração do seu próprio mercado.

A análise da WINTEL à luz da detenção dos direitos, portanto, promove uma visão mais exata do mercado.

Isto também é relevante porque o tamanho do mercado é usado pelas empresas líderes de música digital como Apple, Google e Spotify em negociações com o setor independente, eventualmente determinando o nível de remuneração pago por estas empresas aos detentores dos direitos musicais.

Ao final de 2017 os serviços de assinatura de streaming de música atingiram 176 milhões de assinantes globalmente, comparados a 64 milhões em 2016. Este crescimento incrementou a receita das companhias independentes em 46% em 2017, atingindo US$3.1 bi.

É extremamente provável que o streaming represente mais de 50% da receita das companhias de música independente num futuro próximo; as vendas físicas continuam a cair.

Uma razão provável para este crescimento contínuo é o fato de que os selos independentes se ajustaram para acomodar e tirar proveito do ambiente de streaming, com 47% dos participantes da pesquisa respondendo que isto melhorou significativamente seu fluxo de caixa, um número que se eleva a 73% para selos nos quais streaming já representa mais de 30% de sua receita.

Uma outra conclusão positiva e interessante da pesquisa é que 76% dos artistas que assinaram com selos independentes decidiram renovar seus contratos.  Isto é sem dúvida um reflexo da estabilidade encontrada nos selos que estão trabalhando com tais artistas.  As respostas demonstram que 42% das equipes nas companhias independentes permanecem por lá desde o início da empresa, um fato a destacar considerando que a média dos selos independentes tem 14.9 anos de existência.

Também é válido refletir sobre o que define “independente” em 2018 – o termo está certamente evoluindo na indústria da música, e além de selos, o termo agora inclui os chamados artistas “autoprodutores”, que estão lançando por conta própria sua música através dos distribuidores do mercado.

O WINTEL 2018 revela que a renda dos artistas que se “auto lançam” cresceu de US$94 milhões em 2016 para US$101 milhões em 2017. Como estes artistas constroem times ao seu redor para exercer funções típicas de selos, este setor da comunidade da música independente tende a crescer significativamente.

Alison Wenham, CEO da WIN afirma: “_Com 2018 chegando ao fim, estamos felizes em publicar a terceira edição do relatório anual WINTEL, que destaca o mercado global independente crescendo impressionantes 39.9% em 2017, um número que ultrapassa tanto as grandes gravadoras quando o setor de música como um todo. Há inúmeras informações interessantes a extrair desta pesquisa, mas uma coisa que realmente me chamou a atenção foi o fato de 76% dos artistas escolherem renovar seus contratos com seus selos, o que demonstra que os independentes estão estreitando fortes laços com os artistas que representam. Mais doze meses se passaram, turbulentos para nossa indústria em muitos aspectos, mas surgiram novas legislações poderosas para proteger nossos negócios, houve um crescimento fantástico em alguns territórios inesperados, e o suporte contínuo dos fãs de música que continuaram a desfrutar e a se conectar com a música incrível que vem da comunidade global independente.”

“Este terceiro relatório da WIN é uma demonstração de força do setor da música independente global. Uma indústria sem números é uma indústria desempoderada. Diante desta realidade e do crescimento consistente das plataformas digitais, uma de nossas prioridades para 2019 será um estudo ainda mais aprofundado da produção musical brasileira e do perfil do produtor independente local.”
(Carlos Mills, Presidente da ABMI – Associação Brasileira da Música Independente).

WINTEL 2018 para impressão e visualização online:

 WINTEL está disponível para impressão e online em www.winformusic.org.

Para mais informação:

Andy Saunders

Velocity Communications
Tel: + 44 (0) 7939 133050
andy@velocitypr.co.uk

 

Sobre WIN

Worldwide Independent Network (WIN) é a entidade que coordena Associações Internacionais de Música Independente, representando o mercado de música gravada ao redor do mundo. Lançada em 2006 em resposta ao negócio global e aos desafios enfrentados pelo setor independente, a WIN advoga coletivamente, instiga e facilita em favor de seus associados. www.winformusic.org

Participação da ABMI no painel sobre o mercado independente latino americano

Fluvial - Conferencia y Festival de Música

Nos dias 29 e 30 de Novembro acontece na cidade de Valdívia o Conferência Fluvial. Ao longo da conferencia será discutida entre a ABMI, IMICHILE, Asiar (argentina) e representantes da Colômbia e do Peru a formação de um bloco LATAM de Associações de Música Independente.

Carlos Mills, presidente da ABMI, participará do painel sobre o mercado independente latino americano.  Discussão sobre a realidade do setor fonográfico independente em diferentes territórios e a necessidade de avançar para a associatividade continental e global.

Palestrantes do painel: Nicolás Madoery (Argentina) ASIAr / Henriette Heimdal (Noruega) WIN / Carlos Mills (Brasil) ABMI, Kathrine Besgrove (Austrália) AIR, Francisca Sandoval (Chile) IMICHILE. Diego Boris Macciocco (Argentina), INAMU.
Moderador: Oliver Knust (Chile) Fluvial, IMICHILE.

Para conhecer todos os participantes e a programação acesse fluvial.cl/2018/delegados

Fluvial - Conferencia y Festival de Música
A Fluvial tem o apoio da WIN (winformusic.org).

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