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WINTEL 2018 anuncia a mais recente e abrangente análise de mercado independente global.

WIN            ABMI

WINTEL 2018 anuncia a mais recente e abrangente análise de mercado independente global.

Os independentes agora representam 39.9% do mercado de música gravada no mundo.

Receitas cresceram 10,9% em relação ao ano anterior, receita global de streaming cresceu 46% ano a ano.

Londres, 4 de dezembro de 2018 – WINTEL 2018 é o terceiro relatório produzido pela WIN (Worldwide Independent Network), mapeando o mercado global independente em relação à propriedade de fonogramas, e não em relação aos canais de distribuição.

Este novo relatório desenvolvido para analisar o impacto econômico e cultural do setor da música independente foi criado a pedido da WIN por Mark Mulligan da MIDiA Research e editado pela Music Ally (Reino Unido). Os resultados, colhidos em 33 países, representam a mais abrangente pesquisa global do setor de gravadoras independentes feita até hoje.

O estudo mostra que o mercado independente cresceu 39,9% em 2017.

As receitas globais também cresceram de US$6.2 bilhões em 2016 para US$6.9 bilhões em 2017, demonstrando um forte crescimento ano a ano de 10,9%. É importante ressaltar que o setor independente teve uma performance superior ao do mercado de música como um todo, que cresceu 10,2% no último ano.

O rápido crescimento dos chamados mercados emergentes – com a China apresentando um crescimento de 36% em faturamento, Ásia e Austrália assistindo a um pico de 5,4% em receita e a América Latina com um aumento de quase 50% na receita de streaming – tudo isso faz com que a indústria observe com muita expectativa os próximos movimentos.

Importante enfatizar que este relatório utiliza critérios baseados em detenção de direitos, e não em vendas feitas pelos canais de distribuição.

Esta é uma distinção crucial, pois tendo em vista que as companhias independentes usam as grandes gravadoras (ou empresas de propriedade das grandes gravadoras) para distribuir sua música, estas grandes gravadoras incluem o valor da receita derivada da distribuição dos direitos dos independentes na mensuração do seu próprio mercado.

A análise da WINTEL à luz da detenção dos direitos, portanto, promove uma visão mais exata do mercado.

Isto também é relevante porque o tamanho do mercado é usado pelas empresas líderes de música digital como Apple, Google e Spotify em negociações com o setor independente, eventualmente determinando o nível de remuneração pago por estas empresas aos detentores dos direitos musicais.

Ao final de 2017 os serviços de assinatura de streaming de música atingiram 176 milhões de assinantes globalmente, comparados a 64 milhões em 2016. Este crescimento incrementou a receita das companhias independentes em 46% em 2017, atingindo US$3.1 bi.

É extremamente provável que o streaming represente mais de 50% da receita das companhias de música independente num futuro próximo; as vendas físicas continuam a cair.

Uma razão provável para este crescimento contínuo é o fato de que os selos independentes se ajustaram para acomodar e tirar proveito do ambiente de streaming, com 47% dos participantes da pesquisa respondendo que isto melhorou significativamente seu fluxo de caixa, um número que se eleva a 73% para selos nos quais streaming já representa mais de 30% de sua receita.

Uma outra conclusão positiva e interessante da pesquisa é que 76% dos artistas que assinaram com selos independentes decidiram renovar seus contratos.  Isto é sem dúvida um reflexo da estabilidade encontrada nos selos que estão trabalhando com tais artistas.  As respostas demonstram que 42% das equipes nas companhias independentes permanecem por lá desde o início da empresa, um fato a destacar considerando que a média dos selos independentes tem 14.9 anos de existência.

Também é válido refletir sobre o que define “independente” em 2018 – o termo está certamente evoluindo na indústria da música, e além de selos, o termo agora inclui os chamados artistas “autoprodutores”, que estão lançando por conta própria sua música através dos distribuidores do mercado.

O WINTEL 2018 revela que a renda dos artistas que se “auto lançam” cresceu de US$94 milhões em 2016 para US$101 milhões em 2017. Como estes artistas constroem times ao seu redor para exercer funções típicas de selos, este setor da comunidade da música independente tende a crescer significativamente.

Alison Wenham, CEO da WIN afirma: “_Com 2018 chegando ao fim, estamos felizes em publicar a terceira edição do relatório anual WINTEL, que destaca o mercado global independente crescendo impressionantes 39.9% em 2017, um número que ultrapassa tanto as grandes gravadoras quando o setor de música como um todo. Há inúmeras informações interessantes a extrair desta pesquisa, mas uma coisa que realmente me chamou a atenção foi o fato de 76% dos artistas escolherem renovar seus contratos com seus selos, o que demonstra que os independentes estão estreitando fortes laços com os artistas que representam. Mais doze meses se passaram, turbulentos para nossa indústria em muitos aspectos, mas surgiram novas legislações poderosas para proteger nossos negócios, houve um crescimento fantástico em alguns territórios inesperados, e o suporte contínuo dos fãs de música que continuaram a desfrutar e a se conectar com a música incrível que vem da comunidade global independente.”

“Este terceiro relatório da WIN é uma demonstração de força do setor da música independente global. Uma indústria sem números é uma indústria desempoderada. Diante desta realidade e do crescimento consistente das plataformas digitais, uma de nossas prioridades para 2019 será um estudo ainda mais aprofundado da produção musical brasileira e do perfil do produtor independente local.”
(Carlos Mills, Presidente da ABMI – Associação Brasileira da Música Independente).

WINTEL 2018 para impressão e visualização online:

 WINTEL está disponível para impressão e online em www.winformusic.org.

Para mais informação:

Andy Saunders

Velocity Communications
Tel: + 44 (0) 7939 133050
andy@velocitypr.co.uk

 

Sobre WIN

Worldwide Independent Network (WIN) é a entidade que coordena Associações Internacionais de Música Independente, representando o mercado de música gravada ao redor do mundo. Lançada em 2006 em resposta ao negócio global e aos desafios enfrentados pelo setor independente, a WIN advoga coletivamente, instiga e facilita em favor de seus associados. www.winformusic.org

Concentração de Mercado: ABMI Alerta para os Riscos da Aquisição da Downtown pela UMG

A aquisição da Downtown Music Holdings pelo Virgin Music Group, pertencente à Universal Music Group (UMG), levanta sérias preocupações sobre os rumos do mercado musical global. Este movimento reflete um padrão crescente de consolidação no setor, no qual grandes corporações ampliam seu controle sobre áreas-chave como distribuição digital, restringindo as oportunidades de escolha para artistas e selos independentes. Conforme destacado pela IMPALA, associação europeia de música independente, esta aquisição representa “um passo significativo para reduzir as rotas independentes para o mercado” e “um enorme impacto na diversidade e competitividade do setor”. A ABMI acredita que é essencial um exame criterioso por parte das autoridades reguladoras para salvaguardar a diversidade e a competição no mercado musical.

James Lima, vice-presidente da ABMI, destaca que “a concentração de mercado deixa cada vez menos espaço para as empresas independentes e cria um ambiente propenso a práticas abusivas, prejudicando gravadoras e artistas independentes”. Ele também aponta para o risco de aumento de taxas administrativas e redução de suporte a lançamentos, caso essa tendência de consolidação continue.

Para Felippe Llerena, presidente da ABMI, “a captura de companhias antes independentes por grandes corporações é um alerta vermelho para toda a comunidade musical. The Orchard, AWAL, Som Livre, Proper Music, Altafonte e, mais recentemente, Downtown Music são exemplos de como o capital das multinacionais está redesenhando o setor.”. Ele ressalta que essa dinâmica pode comprometer a qualidade, a diversidade e a autenticidade da produção musical. “A história nos ensina que movimentos semelhantes em outras indústrias, como no mercado de alimentos, resultaram em produtos de menor qualidade, feitos para atender a demandas de mercado e não para nutrir ou respeitar os consumidores. Na música, o risco é semelhante: a qualidade, diversidade e autenticidade podem dar lugar a estratégias voltadas unicamente para maximizar o market share e audiência.”

O impacto no ecossistema independente é particularmente preocupante segundo Carlos Mills, membro do Board da Merlin representando a América Latina. “A intenção de compra do grupo Downtown pela UMG é extremamente danosa para o ambiente da música gravada no mundo. O grupo Downtown controla importantes canais de distribuição independente, através das empresas Fuga e CD Baby. Não se pode admitir um aumento ainda maior do poder das majors sobre os canais de distribuição de música digital, em especial do grupo Universal que já é o maior.” Ele enfatiza a necessidade de que órgãos reguladores examinem o caso com rigor e impeçam que a aquisição se concretize.

A ABMI reforça seu compromisso com um mercado musical plural e inovador, no qual artistas e selos independentes tenham condições de atuar de forma justa e sustentável. Convidamos a comunidade global a unir forças para pressionar por políticas que garantam um futuro equilibrado e diversificado para a música, protegendo-a enquanto expressão cultural e arte.

ABMI entrega novos certificados Play de Ouro

 

A ABMI (Associação Brasileira de Música Independente) tem o prazer de anunciar a entrega de uma nova remessa dos Certificados Play de Ouro. Esta certificação, destinada a artistas independentes que alcançaram marcos significativos em streams de áudio e vídeo, é uma celebração do talento e da dedicação que permeiam a cena musical brasileira.

Os Certificados Play de Ouro são exclusivos para associados da ABMI e visam reconhecer o esforço conjunto de músicos, produtores e toda a equipe técnica de selos e gravadoras que contribuem para a estratégia e promoção desses produtos. Esse reconhecimento é fundamental para valorizar a música independente, incentivando a continuidade da produção musical de qualidade.

A entrega dos certificados reflete o crescimento do consumo de música digital e a importância das plataformas de streaming na promoção de novos talentos. Os artistas que recebem este reconhecimento não apenas celebram suas conquistas, mas também inspiram outros a buscar seus sonhos na indústria fonográfica.

Confira os ganhadores por categoria:

Safira

  • Galinha Pintadinha – Galinha Pintadinha Vol. 1 – (Álbum/Tratore)

Diamante

  • Galinha Pintadinha – Galinha Pintadinha Vol. 2 – (Álbum/Tratore)
  • Galinha Pintadinha – Galinha Pintadinha Vol. 3 – (Álbum/Tratore)
  • Galinha Pintadinha – Galinha Pintadinha Vol. 4 – (Álbum/Tratore)
  • Galinha Pintadinha – Galinha Pintadinha Vol. 5 – (Álbum/Tratore)
  • A Banda mais bonita da cidade – Oração – (Single/Tratore)

Ouro

  • Luedji Luna – Um Corpo No Mundo – (Single/YB Music)
  • Balara – Algo me diz – (Single/Torilo)
  • Balara – Seu Anjo – (Single/Torilo)
  • The Soundtrackers – Footlose – (Single/Tratore)
  • A Banda mais bonita da cidade – A Banda mais bonita da cidade – (Álbum/Tratore)
  • Claudio Cruz, Olga Kopylova – Sonata for Piano and Violin in F Major – (Single/Azul Music)

Prata

  • Marie Gabriella – Ilumina Minha mãe – (Single/Ilumina Musical)
  • Marie Gabriella & Nicole Salmi – Gratidão (eu agradeço) – (Single/Ilumina Musical)
  • Yuriy Rakevich, Olga Kopylova – Thaïs: Méditation (Arr. for Violin and Piano by Martin Marsick) – (Single/Azul Music)
  • Balara – Deixa ela voar – (Single/Torilo)
  • Balara – Alguém pode dizer – (Single/Torilo)
  • Balara – Sonhos – (Single/Torilo)
  • Delicatessen – Jazz + Bossa – (Álbum/Tratore)
  • Tim Bernardes – Recomeçar – (Álbum/Tratore)
  • O Terno – Atrás, além – (Álbum/Tratore/Selo Risco)
  • O Terno – Melhor do que parece – (Álbum/Tratore/Selo Risco)
  • Antonio Meneses/ Cristian Budu – Le Camaval des Animaux, R. 125: XII. Le Cygne – (Single/Azul Music)
  • Andrey Cechelero – Prece – (Single/Azul Music)
  • Isaiah Rizzo – A place for us – (Single/Azul Music)
  • Picky Massaru – Have You Ever Seen The Rain – (Single/Blast Stage Records)
  • Kiko Zambianchi – Primeiros Erros (ACÚSTICO E AO VIVO) – (Single/Blast Stage Records/Sony Music)

ABMI se posiciona oficialmente sobre a decisão do TikTok de não renovar o acordo com a Merlin

A ABMI (Associação Brasileira da Música Independente) expressa sua preocupação com a recente decisão do TikTok de não renovar o acordo de licenciamento com a Merlin, uma organização que representa milhares de selos e artistas independentes ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Esta escolha representa um grave obstáculo para o mercado musical independente, comprometendo o ecossistema que impulsiona a diversidade e a inovação no cenário global da música.

Nos últimos anos, os selos independentes têm ganhado uma importância crescente no mercado, registrando aumento significativo em participação de vendas e streams. Interromper um processo coletivo e forçar acordos individuais vai contra o que o mercado atual demanda: flexibilidade, acessibilidade e eficiência nas negociações coletivas.

Impacto no Mercado Independente

O setor independente tem mostrado um crescimento expressivo nos últimos anos, conquistando um espaço cada vez maior em termos de receita e relevância cultural. No Brasil, a música independente desempenha um papel fundamental na formação da identidade musical do país, representando a diversidade de ritmos, gêneros e vozes que moldam o cenário cultural. A tentativa de fragmentar as negociações entre o TikTok e os selos independentes não apenas dificulta o processo de licenciamento, como também coloca em risco o acesso equitativo às plataformas globais

Acreditamos que a postura adotada pelo TikTok cria uma barreira entre a plataforma e a riqueza criativa que os selos independentes oferecem. No cenário digital atual, onde o consumo de música está em constante crescimento, especialmente por meio de plataformas como o TikTok, enfraquecer o setor independente não faz sentido do ponto de vista comercial e estratégico.

Felippe Llerena, presidente da ABMI, destaca: “Do ponto de vista brasileiro, a decisão da TikTok de não renovar o acordo com a Merlin pode enfraquecer a representatividade da música independente no país. A música independente no Brasil desempenha um papel crucial na promoção da diversidade cultural e regional. Sem um acordo coletivo, pequenos selos podem ter mais dificuldade em negociar individualmente, impactando negativamente sua visibilidade e participação em uma plataforma tão relevante quanto o TikTok. Isso pode comprometer a presença e o crescimento da música brasileira no cenário global.”

Carlos Mills, membro do board da Merlin, destaca que a abordagem do TikTok em lidar com os produtores independentes é preocupante. Ele afirma que a plataforma está pressionando as gravadoras a optar por sair ou negociar individualmente, o que certamente resultaria em condições menos favoráveis. Segundo Mills, é essencial resistir a esse movimento para proteger a música independente, tanto no Brasil quanto no cenário global, garantindo que o setor continue a florescer com negociações mais justas.

A Necessidade de Coletividade

A ABMI reitera seu total apoio à Merlin e às iniciativas de licenciamento coletivo, que garantem que os selos independentes, independentemente do seu tamanho, possam negociar em condições justas com as grandes plataformas. Fragmentar essas negociações prejudica não só os selos menores, que podem não ter os recursos necessários para negociar individualmente, mas também compromete a diversidade de conteúdo disponível no TikTok. A Merlin, que representa cerca de 15% do mercado, tem sido uma parceira essencial para garantir que os direitos dos artistas e selos independentes sejam respeitados, e a não renovação deste contrato prejudica significativamente o equilíbrio do mercado.

 

O Futuro da Música Independente

No cenário atual da indústria musical, onde a digitalização e o streaming são os principais motores de crescimento, é fundamental que as plataformas digitais colaborem com o setor independente de forma a fortalecer o mercado como um todo. Acreditamos que a decisão do TikTok deve ser revista, em prol de um modelo que promova a inclusão e a diversidade musical. O mercado independente tem se provado resiliente e inovador, e enfraquecer esse setor vai contra as tendências globais de crescimento e engajamento.

A ABMI continuará defendendo os interesses dos selos e artistas independentes, buscando soluções que garantam a sustentabilidade do setor e a valorização da diversidade cultural. O futuro da música passa, sem dúvida, pelo fortalecimento da coletividade, e esperamos que o TikTok reconheça o valor de construir pontes, em vez de criar barreiras.

Sobre a ABMI

A Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) é uma entidade que representa os interesses de selos, produtores e artistas independentes no Brasil. Seu principal objetivo é fortalecer o mercado musical independente, promovendo a diversidade cultural e a inclusão através de ações coletivas e políticas que visam assegurar melhores condições de desenvolvimento, visibilidade e sustentabilidade para seus associados. A ABMI atua nacional e internacionalmente, colaborando com parceiros estratégicos para impulsionar a música independente brasileira e sua inserção no mercado global.

Cursos de Capacitação: Música Copyright e Tecnologia (MCT) e Escola Música & Negócios (PUC-Rio)

Queridos membros da ABMI,

Temos o prazer de anunciar novas parcerias em setembro entre a ABMI e dois renomados cursos de capacitação: Música Copyright e Tecnologia (MCT), com início em 23/09/2024, e a Escola Música & Negócios (PUC-Rio). Como parte desta colaboração, os cursos oferecem a todos os nossos membros um desconto exclusivo para as próximas edições dos cursos.

 

Curso Música Copyright e Tecnologia (MCT) – 30% de desconto

Este curso é uma oportunidade imperdível para quem deseja se atualizar sobre as transformações do mercado musical. Entre os temas abordados estão:

  • Direito Autoral e Direito Conexo: proteção de obras e legislação vigente.
  • Inovações Tecnológicas: impactos de IA, NFTs, blockchain e outras tecnologias emergentes.
  • Estratégias de Negócios Musicais: como criar modelos sustentáveis e inovadores.
  • Music Clearance e Licenciamento: negociação e licenciamento de músicas.
  • Distribuição Digital e Streaming: maximização de resultados nas plataformas digitais.

Público-alvo: músicos, produtores, empresários, advogados, gestores e demais profissionais da música, além de estudantes e entusiastas do setor.

Aproveite esta oportunidade única para aprimorar seus conhecimentos com 30% de desconto. Para garantir o desconto, entre em contato pelo e-mail abmi@abmi.com.br e solicite o cupom.

Mais informações no site: https://mct.mus.br

 

Escola Música & Negócios (PUC-Rio) – 30% de desconto para membros da ABMI

O curso Música & Negócios, agora em sua décima edição, oferece uma visão completa sobre o Music Business no Brasil e no mundo, com a participação de executivos de gravadoras, especialistas em marketing digital, direitos autorais, novas tecnologias, e muito mais. Entre os palestrantes estão nomes de peso como Sergio Affonso (Warner Music), Marcelo Castello Branco (UBC), João Augusto (Deckdisc e Polysom), e Guilherme Flarys (Agência Gomus), entre outros.

Público-alvo: músicos, empresários artísticos, advogados, gestores de espaços culturais, profissionais de comunicação, e interessados no setor cultural.

Membros da ABMI têm direito a 30% de desconto (ou 50% para ex-alunos). Para obter o cupom, entre em contato pelo e-mail abmi@abmi.com.br.

Mais informações no site: https://bit.ly/3zxIgXs

Estamos muito entusiasmados com essas parcerias e acreditamos que trarão grandes benefícios para todos.

Aproveite essa oportunidade e fortaleça sua carreira!

Atenciosamente,
Equipe ABMI

Princípios da WIN para IA Generativa

Música e a tecnologia, trabalhando juntas em harmonia, podem abrir horizontes criativos, inovadores e empolgantes. As empresas e profissionais independentes adotam o progresso tecnológico e se adaptam continuamente às novas oportunidades e inovações comerciais.

 

Como uma comunidade criativa global que quer promover o desenvolvimento responsável da Inteligência Artificial na música e com a música, estamos interessados em nos envolver com desenvolvedores de IA que priorizam a criatividade humana, a segurança, a transparência e o respeito pelos direitos autorais.

 

A WIN produziu coletivamente os princípios a seguir como um guia para a nossa comunidade, bem como para formuladores de políticas e desenvolvedores de IA em todo o mundo. Estes princípios se aplicam a qualquer conteúdo criativo usado em qualquer fase do desenvolvimento de IA, inclusive a qualquer conteúdo criativo utilizado para treinar modelos que geram resultados sintéticos.

 

Não se trata de uma lista exaustiva, mas sim de um ponto de partida para permitir um envolvimento aberto e colaborativo.

 

O desenvolvimento da IA está sujeito a direitos autorais

• O uso de música e outros conteúdos criativos relacionados (como letras, material audiovisual e imagens) em qualquer fase do desenvolvimento da IA (incluindo “treinamento” e resultados) está sujeito a direitos autorais. Nenhuma exceção deve ser introduzida.

• As leis relacionadas à IA precisam ser criadas ou aprimoradas de forma a garantir a proteção da música por meio de normas de alto nível, consistentes em âmbito internacional.

• Todos os usos de música, conteúdo criativo e metadados relacionados, bem como de voz, nome, imagem e semelhança dos criadores, requerem uma autorização explícita antes do “treinamento”.

• Os criadores têm direito a uma remuneração justa e apropriada para tais usos em termos negociados de forma justa.

 

Dar prioridade a uma abordagem centrada no ser humano

 

• A criatividade é inerentemente humana e está no cerne de toda grande música e outras artes.

• A GenAI deve ser desenvolvida e aplicada para auxiliar a arte e a criatividade humanas, em vez de substituí-las.

• A promoção da criatividade humana deve continuar sendo fundamental para o desenvolvimento, regulamentação e marcos jurídicos da GenAI.

• O conteúdo gerado pela IA sem criatividade humana não é passível de recebimento de direitos autorais.

 

Segurança de criadores, fãs, consumidores e público

 

• Combater as deep fakes não autorizadas e outras deturpações de identidade é uma prioridade para garantir a segurança pública.

• Qualquer conteúdo gerado com a contribuição total ou parcial da IA precisa de uma rotulagem clara para promover a confiança do público e a escolha informada do consumidor.

• Os dados pessoais de todas as pessoas, inclusive dos criadores, devem ser protegidos contra o uso não autorizado nos modelos de GenAI.

• A voz, o nome, a imagem e a semelhança dos criadores devem ser protegidos contra o uso não autorizado de input ou output nos modelos de GenAI.

 

Transparência como elemento fundamental

 

• A transparência e responsabilização devem ser incorporadas em todos os estágios de desenvolvimento e uso da GenAI.

• A manutenção de registros, a geração de relatórios e a auditabilidade de todos os dados usados para desenvolver e operar os sistemas GenAI devem ser obrigações legais.

• O conteúdo gerado pela IA deve ser claramente identificado e/ou ter marca d’água.

• O crédito e a atribuição devem ser concedidos quando o trabalho dos criadores for utilizado.

 

Desenvolvimento ético de IA de mãos dadas com a música

 

• A nossa comunidade apoia a inovação e incentiva o desenvolvimento responsável da IA.

• O desenvolvimento da IA deve evitar preconceitos e promover oportunidades para todos.

• Os sistemas de IA na música devem promover a diversidade de criadores, gêneros e mercados.

• Acolhemos os desenvolvedores de IA que consultam proativamente e trabalham em harmonia com a comunidade musical internacional.

 

A música é essencial para a humanidade e desempenha um papel fundamental para o bem-estar da sociedade. A comunidade independente global se envolve com diferentes formas de IA e acolhe as enormes possibilidades que elas oferecem para nos ajudar a criar, produzir, distribuir e promover a música.

Convidamos todos os desenvolvedores de IA a trabalharem lado a lado conosco para ajudar a igualar as condições de atuação para todos, explorar oportunidades comerciais e de licenciamento em conjunto e criar um mercado totalmente funcional.

 

Os Princípios da WIN para IA Generativa têm como foco o estabelecimento de uma abordagem conjunta em nível global e estão ao lado de outras iniciativas, cujas diretrizes compartilham os mesmos objetivos, e são apoiadas pelos membros da WIN.

Goldman vê ‘turning point’ na monetização da indústria da música

A indústria da música passa por um ‘ponto de virada’ quando o assunto é monetização. A visão é da Goldman Sachs, que acaba de elevar sua expectativa de crescimento para o faturamento do setor nos próximos anos.

O time de research do banco americano destacou três pontos relevantes que marcaram o último ano: o primeiro reajuste significativo das plataformas de streaming; a modernização da antiquada estrutura de pagamento de royalties; e o início do uso de ferramentas de inteligência artificial generativa (GenAI, na abreviação em inglês).

Segundo a Goldman, os progressos nessas três frentes continuarão a ser sentidos nos próximos anos.

Os analistas esperam uma segunda rodada de reajustes e o lançamento de planos ‘super premium’ voltados para cativar os maiores fãs de alguns artistas.

As plataformas também deverão investir em maneiras de monetizar o uso de música pelos modelos de GenAI.

O banco elevou ligeiramente para cima a estimativa de crescimento do setor e agora espera uma alta anual média (CAGR) de 7,6% entre 2024 e 2030.

Além dos ganhos com a monetização dos assinantes, a Goldman vê boas chances de um aumento da taxa de conversão dos usuários que hoje estão nos planos gratuitos.

Para o banco, os mercados emergentes representam uma boa oportunidade nessa frente, já que contribuíram com 60% dos novos assinantes no ano passado. Até 2030, a estimativa da Goldman é que esse percentual chegue a 70%.

“De maneira geral, vemos a dinâmica futura e a evolução na monetização como favoráveis para a nossa cobertura da indústria global da música,” afirmaram os analistas.

A Goldman tem recomendação de ‘compra’ para a grande maioria das ações de sua cobertura, incluindo Universal Music, Sony, Warner e Live Nation, além das chinesas NetEase e Tencent e das coreanas Hybe, SM e JYP.

Apenas dois papéis estão com recomendação ‘neutra,’ Spotify e Sirius XM.

Spotify anuncia que metade do seus pagamentos foi para o mercado independente

No dia 27 de fevereiro o boletim Music Ally publicou em sua newsletter:

 

Em fevereiro o Spotify anunciou que pagou mais de US$ 9 bilhões à indústria musical em 2023. Uma semana depois revelou quanto desse dinheiro foi para artistas e gravadoras independentes.

 

São US$ 4,5 bilhões. Sim, metade dos pagamentos totais do serviço de streaming.

 

O Spotify acrescentou que este foi um total recorde – não apenas pelo seu serviço, mas “a maior quantidade que os indies já geraram a partir de uma única plataforma em um ano” – e que é a primeira vez que a música independente é responsável por 50% dos seus pagamentos.

 

O Spotify também disse que os US$ 4,5 bilhões pagos aos indies no ano passado são quatro vezes o que eles geraram em seu serviço em 2017. Ele também observou que representa “mais de 20% das receitas globais de música gravada” – um aceno para o fato de que este valor de pagamentos é apenas uma parte das receitas independentes globais.

 

Para o Spotify, isso faz parte de uma proposta ao setor independente: em suas palavras, ele “nivelou o campo de atuação”, permitindo que artistas independentes “acessem o mesmo público global e ferramentas que as superestrelas”.

 

Leitores mais desconfiados podem se perguntar se o momento do anúncio não está totalmente alheio ao fato de que o maior rival do Spotify, a Apple Music, está atualmente recebendo algumas críticas do setor musical independente.

 

Este último serviço planeja dar aos catálogos de música disponíveis em seu formato de áudio espacial um impulso em sua fórmula de royalties. Isso despertou preocupações dos órgãos musicais independentes Impala e AIM, bem como das gravadoras, de que isso penalizaria os indies menores.

 

Com o Spotify envolvido em sua própria batalha de longa data com a Apple sobre questões regulatórias, digamos apenas – porque a Music Ally abomina travessuras – que este é um momento fortuito para a empresa alardear seu valor para a comunidade musical independente.

 

Quaisquer que sejam as motivações, porém, 4,5 mil milhões de dólares em pagamentos é algo que o setor irá aproveitar como a mais recente evidência do seu valor e importância na era do streaming, juntamente com os catálogos das três grandes editoras.

 

O anúncio do Spotify hoje também segue a divulgação em seu último relatório anual de que a música licenciada pelas três grandes gravadoras mais a agência de licenciamento independente Merlin foi responsável por cerca de 74% de suas transmissões em 2023.

 

Os outros 26% vieram de artistas independentes ‘DIY’ e também de gravadoras independentes que licenciam diretamente e não através do Merlin. Esta proporção tem crescido de forma constante nos últimos anos: era de 15% em 2018.

 

No entanto, agora sabemos um número que separa a música de “grandes gravadoras” de todas as músicas “independentes” no Spotify – os pagamentos são divididos aproximadamente meio a meio entre os dois.

 

Uma advertência final em torno desses dados, no entanto. Alguns dos 4,5 mil milhões de dólares de pagamentos “indie” ainda estão viajando através dos canais financeiros das grandes empresas: os royalties para artistas e editoras independentes que lançam a sua música usando os braços de distribuição dessas empresas.

 

A Music Ally entende que, para efeitos deste cálculo, no entanto, artistas como Taylor Swift – aqueles com acordos com grandes gravadoras que lhes permitem manter a propriedade das suas gravações – não estão incluídos nos cálculos do Spotify para pagamentos “independentes” neste caso.

ABMI apoia iniciativa que propõe unir artes e soluções climáticas

Artistas e vozes culturais de todo o mundo estão se unindo para apelar aos negociadores climáticos na COP – Conferência da ONU sobre o Clima – para colocarem o patrimônio cultural, as artes e as indústrias criativas no centro da ação climática.

Propomos uma “Decisão de Trabalho Conjunta sobre Cultura e Ação Climática” inovadora, um processo da ONU que desencadearia políticas e quadros que permitiriam a cultura contribuir plenamente para soluções climáticas.

A cultura é uma força poderosa que molda todas as nossas vidas, onde quer que estejamos no mundo. No entanto, apesar do seu potencial, a cultura não foi integrada na política e no planeamento climáticos. Soluções lideradas pela cultura que são inclusivas, locais e globais, e focadas nas pessoas e na natureza já são abundantes.

O património cultural, incluindo o conhecimento tradicional, reforça a resiliência, ajuda as comunidades a adaptarem-se aos impactos climáticos, protege os lugares e oferece soluções verdes, circulares e regenerativas. As artes falam aos corações e mentes, inspirando ações e ajudando-nos a compreender as alterações climáticas através de histórias e experiências partilhadas. As indústrias criativas – design, música, moda e cinema – moldam os nossos estilos de vida, gostos e padrões de consumo.

Para reforçar a ação climática global, devemos aproveitar urgentemente o extraordinário potencial do patrimônio cultural, das artes e dos setores criativos para ajudar as pessoas a imaginar e concretizar futuros com baixo teor de carbono, justos e resilientes às alterações climáticas.

Saiba mais sobre a proposta em participe em https://www.climateheritage.org/jwd

Merlin anuncia quadro de diretores que inclui Carlos Mills – presidente da ABMI

A Merlin, a agência global de licenciamento digital para a indústria musical independente, revelou seu novo conselho, que inclui Carlos Mills – presidente da ABMI – em seu quadro.

O novo conselho é composto por líderes do setor independente em 12 países diferentes da África, Ásia, Europa, América Latina, América do Norte e Oceania, e inclui seis novos rostos. O grupo estará em atividade no biênio 2024-2025.

A Merlin divulgou a lista que inclui novos nomes em seu conselho: Golda Bitterli, vice-presidente de vendas, Revelator (Israel); Jeffrey Chiang, diretor de negócios globais, Fluxus (Coréia do Sul); Fer Isella, fundador e CEO, limbo music (Espanha); Irina Lipczyk-Kolakovska, líder de distribuição digital, e-muzyka (Polônia); Simon Wheeler, diretor de estratégia comercial global, Beggars (Reino Unido); e Megan Jasper, CEO, Sub Pop (EUA).

Eles se juntam aos membros do conselho da Merlin: Pascal Bittard, fundador e CEO, IDOL (França); Marie Clausen, diretora administrativa para a América do Norte, Ninja Tune (EUA); Tom Deakin, chefe da EMEA, AudioSalad (Reino Unido); Chris Maund, COO, Mushroom Music (Austrália); Carlos Mills, fundador, Mills Records (Brasil); Louis Posen, presidente e diretor executivo, Hopeless Records (EUA); Michael Ugwu, CEO, Freeme Digital (Nigéria); Darius Van Arman, co-CEO, Secretly (EUA); Horst Weidenmueller, CEO e proprietário, !K7 (Alemanha); e Justin West, presidente e CEO, Secret City (Canadá).

“Como presidente da Associação Brasileira da Música Brasileira (ABMI), pude testemunhar o incrível crescimento e o potencial de muitas companhias nacionais independentes. Acredito na parceria com a Merlin como uma decisão estratégica que beneficia ambos os lados. Sinto-me honrado em fazer parte desta jornada e estou ansioso para contribuir para o sucesso contínuo da ABMI e da Merlin.”

Carlos Mills

ABMI entrega novos certificados Play de Ouro

A ABMI reuniu seus associados de São Paulo e do Rio de Janeiro para uma happy hour de confraternização de fim de ano.

Nessa ocasião a ABMI também anunciou os novos nomes que receberam a certificação nas categorias Play de Diamante, Play de Ouro, Play de Platina, Play de Prata e Play de Safira.

Os artistas que receberam são Corciolli (com 12 certificados), Gabriela Rocha, Ana Nóbrega, Isaías Saad (com 2 certificados), Morada, Laura Souguellis, Gabriel Guedes, Marcos Almeida, Rebeca Carvalho, Central 3, Edificando Adoradores, Fhop Music, Rodolfo Abrantes, Victor Valente, Rapha Gonçalves, Yuriy Rakevich e Olga Kopylova, Claudio Cruz e  Olga Kopylova, Diante do Trono, Nívea Soares, Ludi e Cia Salt.

As gravadoras contempladas foram a Azul Music e a Oni Music.

fotos: Marcelo Justo

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