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Spotify anuncia que metade do seus pagamentos foi para o mercado independente

No dia 27 de fevereiro o boletim Music Ally publicou em sua newsletter:

 

Em fevereiro o Spotify anunciou que pagou mais de US$ 9 bilhões à indústria musical em 2023. Uma semana depois revelou quanto desse dinheiro foi para artistas e gravadoras independentes.

 

São US$ 4,5 bilhões. Sim, metade dos pagamentos totais do serviço de streaming.

 

O Spotify acrescentou que este foi um total recorde – não apenas pelo seu serviço, mas “a maior quantidade que os indies já geraram a partir de uma única plataforma em um ano” – e que é a primeira vez que a música independente é responsável por 50% dos seus pagamentos.

 

O Spotify também disse que os US$ 4,5 bilhões pagos aos indies no ano passado são quatro vezes o que eles geraram em seu serviço em 2017. Ele também observou que representa “mais de 20% das receitas globais de música gravada” – um aceno para o fato de que este valor de pagamentos é apenas uma parte das receitas independentes globais.

 

Para o Spotify, isso faz parte de uma proposta ao setor independente: em suas palavras, ele “nivelou o campo de atuação”, permitindo que artistas independentes “acessem o mesmo público global e ferramentas que as superestrelas”.

 

Leitores mais desconfiados podem se perguntar se o momento do anúncio não está totalmente alheio ao fato de que o maior rival do Spotify, a Apple Music, está atualmente recebendo algumas críticas do setor musical independente.

 

Este último serviço planeja dar aos catálogos de música disponíveis em seu formato de áudio espacial um impulso em sua fórmula de royalties. Isso despertou preocupações dos órgãos musicais independentes Impala e AIM, bem como das gravadoras, de que isso penalizaria os indies menores.

 

Com o Spotify envolvido em sua própria batalha de longa data com a Apple sobre questões regulatórias, digamos apenas – porque a Music Ally abomina travessuras – que este é um momento fortuito para a empresa alardear seu valor para a comunidade musical independente.

 

Quaisquer que sejam as motivações, porém, 4,5 mil milhões de dólares em pagamentos é algo que o setor irá aproveitar como a mais recente evidência do seu valor e importância na era do streaming, juntamente com os catálogos das três grandes editoras.

 

O anúncio do Spotify hoje também segue a divulgação em seu último relatório anual de que a música licenciada pelas três grandes gravadoras mais a agência de licenciamento independente Merlin foi responsável por cerca de 74% de suas transmissões em 2023.

 

Os outros 26% vieram de artistas independentes ‘DIY’ e também de gravadoras independentes que licenciam diretamente e não através do Merlin. Esta proporção tem crescido de forma constante nos últimos anos: era de 15% em 2018.

 

No entanto, agora sabemos um número que separa a música de “grandes gravadoras” de todas as músicas “independentes” no Spotify – os pagamentos são divididos aproximadamente meio a meio entre os dois.

 

Uma advertência final em torno desses dados, no entanto. Alguns dos 4,5 mil milhões de dólares de pagamentos “indie” ainda estão viajando através dos canais financeiros das grandes empresas: os royalties para artistas e editoras independentes que lançam a sua música usando os braços de distribuição dessas empresas.

 

A Music Ally entende que, para efeitos deste cálculo, no entanto, artistas como Taylor Swift – aqueles com acordos com grandes gravadoras que lhes permitem manter a propriedade das suas gravações – não estão incluídos nos cálculos do Spotify para pagamentos “independentes” neste caso.

ABMI apoia iniciativa que propõe unir artes e soluções climáticas

Artistas e vozes culturais de todo o mundo estão se unindo para apelar aos negociadores climáticos na COP – Conferência da ONU sobre o Clima – para colocarem o patrimônio cultural, as artes e as indústrias criativas no centro da ação climática.

Propomos uma “Decisão de Trabalho Conjunta sobre Cultura e Ação Climática” inovadora, um processo da ONU que desencadearia políticas e quadros que permitiriam a cultura contribuir plenamente para soluções climáticas.

A cultura é uma força poderosa que molda todas as nossas vidas, onde quer que estejamos no mundo. No entanto, apesar do seu potencial, a cultura não foi integrada na política e no planeamento climáticos. Soluções lideradas pela cultura que são inclusivas, locais e globais, e focadas nas pessoas e na natureza já são abundantes.

O património cultural, incluindo o conhecimento tradicional, reforça a resiliência, ajuda as comunidades a adaptarem-se aos impactos climáticos, protege os lugares e oferece soluções verdes, circulares e regenerativas. As artes falam aos corações e mentes, inspirando ações e ajudando-nos a compreender as alterações climáticas através de histórias e experiências partilhadas. As indústrias criativas – design, música, moda e cinema – moldam os nossos estilos de vida, gostos e padrões de consumo.

Para reforçar a ação climática global, devemos aproveitar urgentemente o extraordinário potencial do patrimônio cultural, das artes e dos setores criativos para ajudar as pessoas a imaginar e concretizar futuros com baixo teor de carbono, justos e resilientes às alterações climáticas.

Saiba mais sobre a proposta em participe em https://www.climateheritage.org/jwd

Merlin anuncia quadro de diretores que inclui Carlos Mills – presidente da ABMI

A Merlin, a agência global de licenciamento digital para a indústria musical independente, revelou seu novo conselho, que inclui Carlos Mills – presidente da ABMI – em seu quadro.

O novo conselho é composto por líderes do setor independente em 12 países diferentes da África, Ásia, Europa, América Latina, América do Norte e Oceania, e inclui seis novos rostos. O grupo estará em atividade no biênio 2024-2025.

A Merlin divulgou a lista que inclui novos nomes em seu conselho: Golda Bitterli, vice-presidente de vendas, Revelator (Israel); Jeffrey Chiang, diretor de negócios globais, Fluxus (Coréia do Sul); Fer Isella, fundador e CEO, limbo music (Espanha); Irina Lipczyk-Kolakovska, líder de distribuição digital, e-muzyka (Polônia); Simon Wheeler, diretor de estratégia comercial global, Beggars (Reino Unido); e Megan Jasper, CEO, Sub Pop (EUA).

Eles se juntam aos membros do conselho da Merlin: Pascal Bittard, fundador e CEO, IDOL (França); Marie Clausen, diretora administrativa para a América do Norte, Ninja Tune (EUA); Tom Deakin, chefe da EMEA, AudioSalad (Reino Unido); Chris Maund, COO, Mushroom Music (Austrália); Carlos Mills, fundador, Mills Records (Brasil); Louis Posen, presidente e diretor executivo, Hopeless Records (EUA); Michael Ugwu, CEO, Freeme Digital (Nigéria); Darius Van Arman, co-CEO, Secretly (EUA); Horst Weidenmueller, CEO e proprietário, !K7 (Alemanha); e Justin West, presidente e CEO, Secret City (Canadá).

“Como presidente da Associação Brasileira da Música Brasileira (ABMI), pude testemunhar o incrível crescimento e o potencial de muitas companhias nacionais independentes. Acredito na parceria com a Merlin como uma decisão estratégica que beneficia ambos os lados. Sinto-me honrado em fazer parte desta jornada e estou ansioso para contribuir para o sucesso contínuo da ABMI e da Merlin.”

Carlos Mills

ABMI anuncia 80º associado e comemora presença em todas as regiões do país

A ABMI tem a grande honra de anunciar seu 80º associado e comemorar a recente parceria com a Ampli, empresa sediada na região Norte do país.

Responsável pela agência cultural sediada em Belém (PA), Marcel Arêde apresenta a iniciativa e comenta a parceria com a ABMI:

“A Ampli é um hub que conecta artistas da Amazônia com o mundo e facilita com que novos projetos aportem no Pará. Fazer parte da ABMI nos dá visibilidade e possibilita ampliar de forma organizada as nossas parcerias com o mercado. Estamos muito felizes em integrar a associação e queremos contribuir trazendo uma visão do Norte do país para o mercado da música independente”.

Com essa nova associada, a ABMI festeja também a marca de estar presente em todas as regiões do Brasil, representando a diversidade cultural do país.

A cerimônia de encerramento da décima edição do Rio Music Market apresentou ao mercado independente a certificação Play de Ouro, iniciativa da ABMI

O Play de Ouro surge como a certificação do mercado independente, para álbuns e singles de artistas independentes lançados em plataformas de streaming de áudio e vídeo. A partir do número de downloads ou reproduções, o artista pode ser elegível para receber o prêmio em cinco categorias: prata, ouro, platina, safira e diamante.

Impossível não lembrar do Disco de Ouro.

Durante a cerimônia, realizada no Teatro B32, em São Paulo, artistas como João Donato, Lia Sophia, Roupa Nova, Devochka, Gabriela Rocha, Corciolli, Armandinho e Balara receberam as primeiras certificações do Play de Ouro.

Grande novidade do mercado independente de 2023, os critérios e números do Play de Ouro foram discutidos e desenvolvidos por um grupo de trabalho durante nove meses. Esse grupo foi formado por Carlos Mills (Mills Records / presidente ABMI), Nelson Tristao (CEO & Founder, Onimusic), Bruno Martins (Marketing and Sales Director, Milk Music), J Corciolli (Azul Music) e Francisco Junior (Spottlight).

 

Nota de repúdio

A Associação Brasileira da Música Independente manifesta seu veemente repúdio aos atos antidemocráticos e de vandalismo ocorridos no dia 08 de janeiro de 2023, na capital federal. A ABMI reafirma seu inabalável apoio ao estado democrático de direito, ao respeito à diversidade e aos princípios democráticos.

A Associação Brasileira de Música Independente tem a alegria de anunciar o lançamento do Play de Ouro!

Gostaríamos de compartilhar com todos os nossos associados a nossa grande conquista: o Play de Ouro! Em comemoração aos 20 anos de fundação da ABMI, vamos lançar a primeira certificação brasileira a ser conferida aos artistas independentes pela sua performance nas plataformas digitais. Os artistas serão certificados considerando os formatos streamings de áudio, streamings de vídeo e downloads.

O Play de Ouro é uma conquista de todo o mercado independente, mas a certificação é exclusiva para os associados da ABMI. O certificado Play de Ouro será conferido para álbuns e Singles, nas categorias prata, ouro, platina, safira e diamante. No último dia do RMK, 03 de fevereiro de 2023, teremos uma grande festa de encerramento no Teatro B32, em São Paulo. Este será o lançamento oficial do Play de Ouro, em clima de “tapete vermelho”.

Queremos homenagear artistas dos nossos associados no dia 03 de fevereiro! Para dar tempo, as solicitações devem ser feitas à ABMI por correio eletrônico, para o endereço playdeouro@abmi.com.br, até o dia 20 de dezembro de 2022.

Confira se algum produto está apto às certificações e todos os demais detalhes sobre o Play de Ouro: clique aqui.

Reprtoir cria planos exclusivos para associados da ABMI

Facilitando o acesso a ferramentas tecnológicas de ponta para seus associados, a ABMI acaba de celebrar uma parceria com a Reprtoir, um software completo para gravadoras e editoras musicais, que agora possui representação no Brasil.

O Reprtoir funciona, principalmente, como um gerenciador de catálogo e processador de royalties, sendo capaz de organizar e centralizar metadados, processar múltiplas fontes de royalties, compartilhar playlists, emitir relatórios e analíticos completos para titulares, e muito mais.

Tendo como objetivo imediato a busca por uma ferramenta que pudesse processar royalties mecânicos digitais oriundos dos acordos com as DSPs, a ABMI fechou uma parceria que traz preços muito competitivos, exclusivamente para quem é membro da associação.

Quer saber mais? Se inscreva no webinar “Parceria ABMI <> Reprtoir”, que ocorrerá no dia 28/09 às 17h, preenchendo o formulário aqui.

ABMI renova convênio com Ubem

Depois de uma longa negociação, no último dia 15 de agosto a ABMI renovou seu convênio com a Ubem – União Brasileira De Editoras de Música.

Entre os destaques do novo acordo está o prazo de vigência do convênio, que passa de dois para três anos, aumentando assim o nível de segurança jurídica dos associados da ABMI. Também foi renovada a tabela com alíquotas progressivas para vinil como forma de incentivo a esse formato e a inclusão das fitas K7, também com alíquotas progressivas.

O convênio possibilita um trâmite mais ágil com autorizações simplificadas por parte das editoras para o uso de suas obras. A ABMI e a Ubem poderão atuar na mediação de conflitos entre seus associados.

Nas palavras da Diretora Geral da UBEM, Michaela Couto: “Com grande satisfação anunciamos a renovação do compromisso com o desenvolvimento da música independente no Brasil”

Sandra Rodrigues, CEO da ABMI, destaca a importância desta iniciativa: “Estamos sempre atentos às demandas de nossos associados, e neste contexto, o convênio com a UBEM vem se demonstrando uma ferramenta essencial para mercado independente, pela condições comerciais únicas.”

 

Spotify lança nova ferramenta de marketing no Brasil: Marquee

Artistas, produtores e gravadoras podem contar com mais uma ferramenta do Spotify para alavancar os resultados de seus lançamentos: Marquee. A ferramenta de marketing pago – que a partir dessa quinta, 14 de julho, está disponível no Brasil – possibilita engajar o público e de criar um laço mais profundo com os ouvintes.

O Marquee já está disponível em países como EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Irlanda, França e Alemanha. A ferramenta possibilita alcançar ouvintes da versão paga e gratuita do app e pode ser acionada até 21 dias depois do lançamento, oferecendo possibilidade de segmentação de público mais sofisticada e métricas mais robustas.

O Marquee é exibido aos ouvintes no momento e no local certos. Durante a semana do lançamento, ele aparece em tela cheia como uma recomendação patrocinada no “Início” do app móvel de usuários Premium e Free. Esses são usuários que demonstraram interesse na música do artista e têm potencial de ouvir muito mais. Após cada campanha, o Spotify divulga um relatório sobre como os ouvintes interagiram com o novo lançamento depois de ver o Marquee.

Saiba mais sobre o Spotify Marquee, clique aqui.

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