fbpx

A ABMI apoia a derrubada dos vetos às Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2

Está marcada para a próxima quarta-feira, 29 de junho, a Sessão Conjunta no Congresso Nacional que irá apreciar e poderá derrubar os vetos do governo federal às Leis Aldir Blanc 2 e Paulo Gustavo.

A derrubada dos vetos e a promulgação das leis (que pode ocorrer até 48 horas depois), significará a instituição de uma política nacional de fomento à cultura.

A Lei Aldir Blanc 1, aprovada no momento mais crítico da pandemia, possibilitou gerar trabalho para milhares de profissionais das indústrias criativas no momento em que mais precisavam, com eventos, shows, estúdios etc completamente parados.

A Lei Aldir Blanc 2 cria uma política de fomento permanente, triplicando o orçamento da cultura a partir do próximo ano. Já a Lei Paulo Gustavo tem caráter emergencial e prevê quase 4 bilhões de reais provenientes do Fundo Setorial do Audiovisual.

A ABMI apoia a derrubada dos vetos às Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, pois entende que a aprovação de ambas, será de fundamental importância para o desenvolvimento da indústria cultural no Brasil.

ABMI elege seu Conselho Diretor para o biênio 2022/2024

Em  Assembleia Geral Ordinária  realizada virtualmente no dia 27 de abril, a ABMI reelegeu a chapa para próximo biênio, de 2022 a 2024.

Conselho diretor – Mandato para o biênio 2022/2024
Composição da Chapa 

Presidente
Carlos Mills – Mills Records (RJ)

Vice-Presidente
Nando Machado – ForMusic (SP)

Conselho diretor
Antônio Pontes – Biscoito Fino (RJ)
Carlos Andrade – Visom Digital (RJ)
Francisco Junior – Spottlight Record (RJ)
Mauricio Bussab – Tratore (SP)
Maurício Tagliari – ybmusic (SP)
Nelson Tristão – Onimusic (MG)

Conselho fiscal
Marcia Daher Nunes – Movieplay (SP)
Rafael Hauck – Audio Porto (RS) – suplente

Conselho de ética
Antônio Pontes – Biscoito Fino (RJ)
Carlos Andrade – Visom Digital (RJ)
Nelson Tristão – Onimusic (MG)

Posição da ABMI quanto à utilização de paródias em campanhas políticas

Em novembro de 2019, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que o deputado federal Tiririca não precisaria indenizar a editora de Roberto Carlos e Erasmo Carlos pela utilização não autorizada da música “O Portão”, veiculada durante a campanha eleitoral de 2014.

Atualmente, a lei brasileira autoriza a utilização de obras musicais para a realização de paródias, com o pressuposto de ser desnecessária a autorização prévia e expressa dos referidos autores. Entretanto, alguns agentes políticos  estão fazendo uso indevido desta liberalidade, ao mascarar a realização de paródias, que possuem caráter efêmero e de entretenimento, para vincular a obra e, por vezes a própria imagem de um referido artista, a candidatos e suas respectivas ideologias, em franca contrariedade aos valores democráticos, com a garantia das liberdades civis, e em especial à proteção do direito moral dos autores.

A possibilidade de realização de paródias na Lei de Direitos Autorais vem para preservar o direito à liberdade de expressão previsto no artigo 5º da Constituição Brasileira. Em momento algum, a intenção do legislador foi legalizar a utilização indevida de obras autorais por terceiros, sem o devido consentimento e anuência de seus criadores.

O artigo 47 da Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/1998) representa uma limitação dos direitos de autor, prevendo “serem livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito”. Neste julgamento, a Corte ressalvou que, uma vez que essas condições fossem respeitadas, não seria necessária a autorização do titular da obra parodiada.

Diante disso, no âmbito do julgamento dos Embargos de Divergência em Recurso Especial (EResp 1.810.440), marcado para o dia 09/02/2022, a Associação Brasileira da Música Independente vem tornar pública sua indiscutível crença na supremacia do direito moral do autor, acreditando tratar-se de iminente abertura de precedente para o mercado fonográfico brasileiro, com a usurpação do patrimônio dos artistas brasileiros, seja no âmbito material, sem o pagamento dos devidos valores pela liberação de sua obra, como no âmbito imaterial, quando, indubitavelmente, artistas terão suas obras vinculadas a ideologias e práticas que não as por eles defendidas.

Parlamentares Britânicos propõem mudanças no Modelo de Negócio das Plataformas de Streaming de Áudio

O Comitê Digital, Cultura, Mídia e Esporte (DCMS), comissão que faz parte do parlamento britânico e que estudou e avaliou o modelo de negócio das plataformas de streaming de áudio, publicou em 15 de julho de 2021 seu relatório. O documento com mais de 100 páginas traz diversas recomendações e pode ser assim resumido: “O streaming sem dúvida ajudou a salvar a indústria da música após duas décadas de pirataria digital, mas está claro que não funciona para todos. Questões aparentemente criadas pelo streaming simplesmente refletem problemas estruturais mais fundamentais dentro da indústria da música gravada.”

“O streaming sem dúvida ajudou a salvar a indústria da música após duas décadas de pirataria digital, mas está claro que não funciona para todos. Questões aparentemente criadas pelo streaming simplesmente refletem problemas estruturais mais fundamentais dentro da indústria da música gravada.”

Entre as recomendações estão incluídas:

  • A introdução de uma remuneração específica para artistas e músicos acompanhantes;
  • A investigação sobre a excessiva concentração de mercado e possível abuso de posição dominante por parte das 3 “majors” (Sony, Universal, Warner);
  • Um aumento na remuneração dos autores e das editoras;
  • Uma investigação aprofundada sobre o “Value Gap” e as consequências prejudiciais do chamado “Safe Harbour”;

Em relação à remuneração para artistas e músicos acompanhantes, a avaliação da ABMI é que os músicos acompanhantes são o ponto fraco da cadeia. Muitos artistas principais já recebem percentuais  maiores, renegociados com as gravadoras. Apesar de o texto mencionar o termo “remuneração equitativa”, o que na prática significaria destinar 50% de todo o faturamento diretamente para músicos acompanhantes e artistas (e o que levaria à falência grande parte das gravadoras), existem outras considerações incluídas no relatório. Uma delas é a menção da remuneração equitativa estar limitada aos usos não-interativos (quando o usuário usa a plataforma no modo “rádio”). Outra opção é a criação de fundos de proteção ao músico acompanhante, como acontece em países como a Espanha.

Em relação à concentração de mercado, o Comitê recomenda que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica do Reino Unido (CMA) abra uma investigação sobre a dominação de mercado exercida pelas majors: “_Não há dúvida de que as companhias multinacionais (Majors) atualmente dominam a indústria da música, tanto em termos de participação no mercado das gravadoras e (em menor medida) das editoras, quanto através da integração vertical, com aquisição de serviços concorrentes.” A ABMI observa esta tendência também no território brasileiro, em especial diante da anunciada compra da Som Livre pela Sony Music.

“_Não há dúvida de que as companhias multinacionais atualmente dominam a indústria da música, tanto em termos de participação de mercado, quanto através da integração vertical, com aquisição de serviços concorrentes.”

Outra questão apontada pelo relatório é a diferença entre o pagamento feito para as gravadoras (em média 55%) e para as editoras (em média 15%), com 30% sendo destinados às plataformas. O relatório aponta para um potencial conflito de interesses entre as editoras que são controladas por multinacionais e as gravadoras que fazem parte dos mesmos grupos econômicos.

Um outro ponto relevante do relatório diz respeito a chamado “Value Gap“, que se refere às diferentes remunerações entre as plataformas de áudio tradicional (Spotify, Apple, Deezer,etc) – que pagam mais – e as que usam conteúdos subidos por usuários (YouTube) – que pagam bastante menos pelo uso (per stream). “_O chamado “Safe Harbor” (que dá origem ao Value Gap) proporciona aos serviços que hospedam conteúdo gerado pelo usuário (UGC) uma vantagem competitiva sobre outros serviços, prejudicando a indústria da música nas negociações de licenciamento e favorecendo os serviços de hospedagem UGC, incluindo amplas limitações de responsabilidade”.

_“O chamado “Safe Harbor” proporciona aos serviços que hospedam conteúdo gerado pelo usuário uma vantagem competitiva sobre outros serviços, prejudicando a indústria da música nas negociações de licenciamento e favorecendo os serviços de hospedagem UGC, incluindo amplas limitações de responsabilidade”.

A ABMI avalia que o relatório produzido pela DCMS traz importantes reflexões sobre a cadeia produtiva da música gravada, podendo se tornar uma referência para o desenvolvimento do setor rumo a um futuro mais sustentável, diverso, competitivo, democrático e equilibrado.

Hermínio Bello de Carvalho fala sobre a playlist Choro da ABMI

Para comemorar o Dia Nacional do Choro (23 de abril) a ABMI, em parceria com o Itamaratry, praparou a playlist “Choro” com clássicos interpretados por alguns dos grandes mestres e também novos nomes.

 

O compositor, pesquisador e produtor Hermínio Bello de Carvalho escreveu um texto falando sobre a playlist e sua relação com o Choro:

***

            Eu gosto muito de lembrar de coisas que se passaram na minha vida em torno desse gênero musical tão brasileiro, que é o Choro ou Chorinho, objeto dessa playlist, porque ele entrou na minha vida muito cedo. Basicamente instrumental, o choro com o passar do tempo, entretanto, também ganhou versos; eu mesmo já fiz três letras para choros de Jacob do Bandolim que são o “Noites Cariocas”, o “Doce de Coco” e “Benzinho “.  Também tive, sobretudo, a honra de ter como parceiro nada mais nada menos que Alfredo da Rocha Viana Junior, o Pixinguinha. Desde criança, eu muito voltado pra música, muita coisa entrava pelo meu ouvido, eu era doido por rádio, eu ouvia muito programa de rádio, eu vivia atrás de música. Acrescente-se a isso que eu também estudava em uma escola super musical, em uma época em que ainda tínhamos o ensino do canto orfeônico – eu até lembrei o nome de minha professora, dona Maria Lopes da Silveira – o que, por exemplo, permitiu que o som do choro Carinhoso, de Pixinguinha, entrasse na minha vida muito cedo, choro lindíssimo! E eu, menino, longe de imaginar que muitos anos depois acabaria sendo parceiro dele. Eu fui uma vez procurado pelo Pixinga, que estava no bar Gouveia, onde ele tinha um “escritório” e ia beber seu uisquinho de segunda a sexta-feira. Eu estava no trabalho, em uma empresa de navegação, quando recebi um telefonema dele perguntando se eu não poderia ir encontrá-lo lá no bar. Apesar das obrigações que eu tinha na empresa, claro que fui encontrar com ele e aí ele revelou o assunto da conversa: que ele havia sido convidado para se inscrever em um festival da canção, mas que não estava muito motivado a participar. Abro um parêntese aqui para registrar que Vinícius de Moraes havia se tornado parceiro dele, recentemente, no choro “Lamentos”. A verdade é que ele continuou a conversa me perguntando se eu iria com ele e eu interpretei como se ele estivesse me convidando a acompanhá-lo em uma conversa com a produção do evento, quando, na verdade, ele estava era me convidando para ser parceiro dele na canção que seria inscrita no festival. E assim nasceu nossa parceria no choro “Fala Baixinho” que acabou sendo a semente das outras letras que eu viria a colocar em outros choros do Jacob do Bandolim. Jacob faleceu em 13/08/1989, data que não esqueço nunca, por ter marcado uma grande dor que eu senti. Me refiro à perda de uma pessoa maravilhosa com quem eu compartilhei muito o ambiente do choro, por frequentar os saraus famosos que ele, o Jacob, organizava na casa dele em Jacarepaguá. Era uma delícia aquele ritual do silêncio absoluto nos momentos em que ele tocava com seu grupo de músicos maravilhosos, o Dino, o Meira e o Cesar Faria, pai do Paulinho da Viola.

Hoje o choro me acompanha através dos jovens músicos aprendizes da Escola Portátil de Música que fazem reuniões musicais deliciosas, infelizmente suspensas no momento por causa dessa pandemia do coronavírus. São dezenas de jovens estudantes de música que se reúnem para tocar nos dias de sábado nos terrenos arborizados da UniRio ou na Casa do Choro. Assistir a essa garotada impregnar-nos de música é uma demonstração da importância do choro, pela sua qualidade, pelas possibilidades que ele tem, que ele é. Por exemplo, você pode ouvir um choro e a partir dele ter uma aula até de cinema: ouça a versão de “Um a Zero”, do Pixinguinha, tocado pelo mesmo e Benedito Lacerda, que você entenderá o que eu quero dizer. É um choro tão genial que é cinético, cinematográfico, você vê os dribles, o momento do gol. Algum tempo atrás o compositor Nelson Ângelo fez uma letra para esse choro, narrando uma partida de futebol, que bem demonstra o que eu estou falando.

Por outro lado, o Jacob do Bandolim tocando reinventava a música a cada execução, jamais tocava igual. Eu presenciei, por exemplo, Jacob tocando “Chega de Saudade”, do Tom e Vinícius, em versões que duravam mais de dez minutos, improviso atrás de improviso o que, aliás, pode ser constatado no registro de um espetáculo que eu dirigi em 1968, com Jacob, Elizeth Cardoso, uma cantora descoberta pelo próprio Jacob, mais os grupos Época de Ouro e Zimbo Trio. Esse show foi realizado no Teatro João Caetano em benefício do Museu da Imagem e do Som. Há um momento do Jacob com o Zimbo Trio em que aflora ali um homem em quem a música transbordava, a música não cabia dentro dele e que coisa linda que são os improvisos que ele faz, o que mostra bem a parecença que o choro tem com o Jazz, pura reinvenção, puro improviso. Naquela ocasião, eu testemunhei isso, eles nem chegaram a ensaiar, só definiram o tom e na hora foi aquela coisa linda!

O choro é celebrado no dia 23 de abril porque era o dia do aniversário de Pixinguinha, dia também de São Jorge Guerreiro e está aí desde 1870. Até agora, em 2021, continua pleno, novidadeiro. Ouvir um álbum do pessoal da Camerata Carioca, com arranjos do Radamés Gnatalli, ou do Radamés tocando com o Rafael Rabelo, e outras coisas mais contemporâneas, é uma experiência linda, inclusive para se perceber a arquitetura do choro, geralmente de três partes bem definidas. Você vai escutando e se deixando levar pela música e daqui a pouco você se sente tocando o choro, se sente tocado pelo choro e o choro começa a chorar dentro de você.

Herminio Bello de Carvalho

abril/2021

 

Ouça aqui:

 

ABMI anuncia Sandra Rodrigues, sua nova Diretora Geral

A ABMI anuncia Sandra Rodrigues, que a partir de agora responde como sua Diretora Geral, sendo responsável por conduzir e executar o planejamento estratégico, administrativo e operacional.

Formada em Direito, tem grande experiência em gestão cultural, planejamento estratégico e definição de modelos de negócio para instituições culturais e projetos independentes, especialmente os realizados por meio de leis de incentivo. É também uma das criadoras do festival Pod Drama, primeiro festival de dramaturgia para podcasts.

Sandra  falou um pouco sobre sua experiência e sobre seu novo desafio na associação:

O seu currículo mostra um envolvimento com artes e gestão cultural. De onde vem seu interesse por cultura e, mais especificamente, por música?

Meu envolvimento com as artes vem da minha infância. Cresci numa casa com peças de teatro, filmes, livros e muita música, em especial MPB e rock and roll. Com o passar dos anos, meu interesse só veio a crescer, em especial pela área de gestão cultural, onde tive a oportunidade de trabalhar com planejamento estratégico institucional, modelos de financiamento, construção de teatros e salas de concerto, com referências nacionais e internacionais. Sem contar que tive muita sorte, pois logo no meu primeiro trabalho, tive a oportunidade de produzir o CD “Memória em Verde e Rosa” do saudoso Tantinho da Mangueira, que ainda teve a deslumbrante e sensível direção musical de Paulão 7 Cordas. Além da graduação em Direito, também me formei em Artes Cênicas/Teatro. Cheguei a cursar um pouco da Escola Villa-Lobos, mas encontrei meu caminho profissional na gestão executiva, a partir do intercâmbio de práticas e experiências com outros profissionais.

Você assume a direção geral da ABMI em um momento de grandes desafios para o mercado cultural e modificações no mercado fonográfico. O que você espera desse trabalho com a ABMI?

Por sua missão, valores e integrantes, vemos que a ABMI já possui um papel protagonista no mercado musical brasileiro e no exterior, ao integrar a WIN, a MERLIN e tendo membros de seu Conselho Diretor como palestrantes no Pan-Am Indie Summit, por exemplo. Espero poder contribuir ainda mais para este protagonismo, seja pela entrada de novos associados, a realização de projetos com incentivos fiscais e ainda, com a discussão de novos modelos de negócio para a cadeia produtiva, em especial nas plataformas digitais.

Qual a importância para o mercado de associações como a ABMI? Qual o papel dessas entidades?

As associações representam a chance de obtenção de condições de negociação mais igualitárias no mercado. Quando uma associação entra em uma disputa pelo interesse da categoria, certamente ela possui muito mais força em seus argumentos, tendo mais chances de êxito nos termos finais da negociação. No caso da ABMI, esta representação coletiva traz a possibilidade de condições de mercado mais justas para a produção musical brasileira independente. Além disso, esta reunião de entidades também pode contribuir em muito para a diversidade do mercado. Pelos números da pesquisa setorial apresentada no Rio Music Market de 2020, temos muitas especificidades do mercado a serem observadas. Uma delas é o percentual de 65% de homens nas empresas do mercado musical, que são constituídas somente por homens ou são de maioria masculina, por exemplo.
Acredito muito no advocacy, na atuação conjunta de agentes culturais, para influenciar na alocação setorial de recursos e na formulação de políticas públicas. Este movimento pode gerar um impacto extremamente positivo: muito pode ser realizado para benefício de todos e todas os(as) agentes do setor musical independente brasileiro.

Pan-Am Indie Summit Reúne Gravadoras Independentes das Américas

A primeira edição do Pan-Am Indie Summit vai conectar as comunidades musicais independentes do Alasca à Terra do Fogo, no dia 15 de abril, quinta-feira, entre 12:30 e 19:00 horas (horário de Brasília). Organizado conjuntamente pela A2IM (EUA), ABMI (Brasil), ASIAr (Argentina), CIMA (Canadá), IMICHILE (Chile) e WIN (global), os participantes poderão ouvir colegas, encontrar parceiros de negócios e obter uma visão geral dos vários mercados das Américas. O evento virtual apresentará painéis, workshops e speed meetings surpresa, no formato de carrossel. Segue a programação, com horários do Brasil:

[12:30-13:00] – Sessão especial da A2IM: A Administração do Comércio Internacional do Departamento de Comércio dos EUA apresenta: Exportações dos EUA nas Américas

[13:00-13:50] – Panorama Geral dos Mercados: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Jamaica, Mexico, Peru e Estados Unidos

[13:50-14:05] – Observatório Latino-Americano da Música Independente

[14:00-14:55] – Painel: Otimizando a sua Presença nas Plataformas Digitais

[14:55-15:15] – Workshop Spotify

[15:15-15:30] – Encontre o SoundCloud

[15:30-15:45] – Workshop Bandcamp

[15:45-16:20] – Speed meetings (no formato de carossel)

[16:20-16:55] – A Música Independente dos Povos da América Latina

[16:55-17:45] – Sincronização e Licenciamentos Através das Fronteiras

[17:45-18:00] – Música, Games & Streaming

[18:00-18:30] – Estabelecendo um plano de internacionalização.

[18:30-19:00] – Bate papo com Camilo Lara, Tweety Gonzalez e Adel Hattem.

Para conhecer a programação completa (em inglês), siga este link. Entre os palestrantes brasileiros, estão confirmados Carlos Mills, Nando Machado e Renato VanzelaGaranta já o seu ingresso!

Associados da ABMI pagam apenas US$10,00 (entre em contato com a associação para acessar o link com desconto).

Sobre a ABMI

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. A ABMI tem como missão organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, promovendo melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento.

WINTEL está de volta em 2021

A WIN tem o prazer de anunciar o lançamento de seu projeto de pesquisa de mercado WINTEL 2021. Esta nova edição, produzida com os parceiros de pesquisa House of Research, terá como foco a análise do impacto do COVID-19 no setor da música gravada independente e o fornecimento de informações atualizadas para a rede de associações e seus afiliados. Este ano a pesquisa no Brasil está sendo realizada em parceria com a ABMI e os dados obtidos vão dar origem também à Análise de Mercado da Música Independente no Brasil 2021, elaborado pela ABMI em parceria com a LV Pesquisa.

As edições anteriores do WINTEL cobriram o período de 2015 a 2017 e representam a avaliação mais abrangente do setor global de música gravada independente já compilada. O WINTEL 2021 cobrirá a lacuna entre o último relatório e o ano de 2020, analisando o impacto do COVID-19 nas receitas, emprego e investimento.

Além de mapear a contribuição econômica do setor musical independente global, a ênfase do WINTEL 2021 será no fornecimento de um panorama para o mercado e para associações da WIN. Ele também tem como objetivo se tornar uma ferramenta fundamental para empresas de música independentes, dando-lhes uma visão mais precisa dos mercados de música, país a país.

O projeto foi lançado oficialmente em  um webinar hospedado pelo WIN e House of Research, com a participação de todas as associações. Pela primeira vez, uma pesquisa multilíngue será usada para coletar dados de participantes de todo o mundo.

Os resultados do projeto WINTEL deste ano virão em duas publicações: um relatório de impacto da pandemia em meados de 2021, seguido por um relatório de mercado mais amplo no final do ano.

Para mais informações, favor contatar:

Nome: Marcelo Cananas

Posição: Diretor Executivo (RJ)

Email: manager@abmi.com.br

 

Sobre a ABMI

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. A ABMI tem como missão organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, promovendo melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento.

 

Sobre a WIN

A Worldwide Independent Network conecta e apoia associações comerciais de música independentes em todo o mundo, atuando como uma coordenação global e órgão de suporte para o setor independente com foco em seu desenvolvimento e sustentabilidade de longo prazo. Nosso objetivo é promover um ecossistema diversificado e vibrante onde todas as gravadoras independentes tenham acesso e oportunidades iguais. WIN também é um ponto focal para coletar e compartilhar conhecimento sobre o setor independente e a indústria musical em nível nacional e internacional. https://winformusic.org/

 

Sobre a House of Research

A House of Research, com sede em Berlim, é um instituto de pesquisa fundado em 2000. Nossa convicção é que as abordagens empíricas só podem produzir um avanço real no conhecimento se forem individualizadas e pensadas estrategicamente. É por isso que dedicamos toda a nossa atenção a cada uma das nossas tarefas. Realizamos projetos empíricos nas áreas de tecnologia, mídia, sociedade e economia. Nossa expertise e muitos anos de experiência variam de métodos clássicos de ciências sociais – qualitativos e quantitativos – a abordagens inovadoras orientadas para a tecnologia. https://www.house-of-research.de/

ABMI Abre Processo Seletivo para o Cargo de Diretor Geral

A Associação Brasileira da Música independente abriu uma vaga para Diretor-Geral da instituição. Veja abaixo os pré-requisistos:

 

Descrição da Vaga:

Atuar como Diretor Geral da Associação Brasileira da Música Independente, sendo responsável por conduzir e executar o planejamento estratégico, administrativo e operacional. Se reporta à Presidência e ao Conselho Diretor. Período Integral. Contrato de Prestação de Serviço via PJ. Residir na cidade do Rio de Janeiro ou São Paulo.

 

Competências Necessárias

Inglês fluente falado e escrito. Experiência de no mínimo 03 anos na indústria fonográfica. Conhecimento nas áreas de produção fonográfica e edição musical. Auto-motivado e confortável em trabalhar com metas. Disponibilidade para viagens nacionais e internacionais (após a pandemia). Experiência com projetos. Saber trabalhar em equipe.

 

Competências Desejáveis

MBA na área de economia, direito, administração, contabilidade, marketing, produção fonográfica ou comunicação. Experiência em políticas públicas culturais. Domínio de ferramentas de internet básicas: google suite, wordpress, excell, mídias sociais.

 

Informações Adicionais:

Na Associação Brasileira da Música Independente você terá a oportunidade de interagir com os mais relevantes players do mercado fonográfico nacional e internacional. Estará à frente de uma instituição com papel central para o desenvolvimento do setor, que se encontra em plena expansão no Brasil e no mundo.

Favor enviar currículo com pretensão de remuneração até 25 de fevereiro de 2021 para: presidencia@abmi.com.br

Merlin, WIN, UBC, British Council e Plataformas Digitais confirmam presença no Rio Music Market 2020

O Rio Music Market 2020 reunirá, entre 8 e 10 de dezembro, profissionais de diversos países para falar sobre a indústria da música no mundo. A Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), organizadora da conferência, acaba de confirmar painéis com palestrantes de grandes empresas e instituições do setor como Merlin, UBC, WIN, Music Rio Academy e diversas plataformas digitais. A 8ª edição do evento será inteiramente online, transmitida pela plataforma Whova a partir do Vivo Rio. As vendas de ingressos, com valor promocional, já estão abertas no site Eventbrite.

Um dos destaques da programação é o CEO da Merlin, Jeremy Sirota, que pretende compartilhar com o público as últimas conquistas da instituição, uma agência global de direitos digitais para selos independentes. Peter Strauss, Gerente de Relações Internacionais da UBC, vai falar sobre a importância cada vez maior dos identificadores na cadeia dos royalties musicais. Pela WIN, o COO Charlie Phillips explicará as funcionalidades do RDx, sistema de gestão de dados para direitos conexos fonomecânicos que se propõe a simplificar o uso destes direitos pelas entidades de gestão coletiva. Os painéis terão tradução simultânea Português-Inglês e Inglês-Português.

“Além de adaptar o Rio Music Market para o formato digital, nós nos empenhamos em estruturar uma programação rica, diversificada, com grandes nomes do mercado e temas relevantes. Serão três dias de imersão, troca e aprendizado para pensarmos sobre o universo música.”, afirma Carlos Mills, Presidente da ABMI.

Os resultados completos da Pesquisa de Mercado da Música Independente Brasileira (ABMI) também serão apresentados durante a programação do RMK. A instituição realizou um mapeamento do setor, trazendo números e análises qualitativas que indicam tendências para os profissionais da área.

Outras atrações desta edição são entrevistas com consultor estratégico Charles Caldas e com o CEO da Onimusic, Nelson Tristão Junior. O evento também trará um bate-papo sobre as histórias da indústria fonográfica brasileira, mediado pelo jornalista Antonio Carlos Miguel e com a participação de Paulo Rosa, Presidente da Pro-Música; Wilson Souto Jr., Vice-presidente da ABMI; Laércio Costa Reis; produtor cultural da 78 Rotações, Carlos Alberto Sion, produtor musical e Antônio Adolfo, artista e produtor independente. Anita Carvalho, Coordenadora da Music Rio Academy, será mediadora do painel sobre os desafios do empresariamento artístico, que contará com a participação de Paula Lavigne, empresária musical; Béco Dranoff, CCO, Béco Dranoff Projetos; Simon Fuller; Sócio-Diretor da Kappamakki; Tom Gil, empresário e o músico e o empresário Evandro Fiótii. Veja aqui a programação completa.

Os showcases que acontecem à noite serão abertos ao público e terão apresentações de até 30 minutos de novos artistas da cena independente.  Os shows serão transmitidos da varanda do Vivo Rio nos dias 08 e 09 de dezembro, a partir das 19:00 horas. Haverá também apresentações de artistas internacionais.

O Rio Music Market (RMK) é realizado anualmente, tem como foco o B2B (business to business) e atrai em média 500 profissionais/dia. O passaporte para os três dias de evento custa R$180,00; a partir de 23 de novembro inicia-se o último lote com o valor de R$ 270.

NEWSLETTER

Cadastre-se e receba nossas notícias