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Pan-Am Indie Summit Reúne Gravadoras Independentes das Américas

A primeira edição do Pan-Am Indie Summit vai conectar as comunidades musicais independentes do Alasca à Terra do Fogo, no dia 15 de abril, quinta-feira, entre 12:30 e 19:00 horas (horário de Brasília). Organizado conjuntamente pela A2IM (EUA), ABMI (Brasil), ASIAr (Argentina), CIMA (Canadá), IMICHILE (Chile) e WIN (global), os participantes poderão ouvir colegas, encontrar parceiros de negócios e obter uma visão geral dos vários mercados das Américas. O evento virtual apresentará painéis, workshops e speed meetings surpresa, no formato de carrossel. Segue a programação, com horários do Brasil:

[12:30-13:00] – Sessão especial da A2IM: A Administração do Comércio Internacional do Departamento de Comércio dos EUA apresenta: Exportações dos EUA nas Américas

[13:00-13:50] – Panorama Geral dos Mercados: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Jamaica, Mexico, Peru e Estados Unidos

[13:50-14:05] – Observatório Latino-Americano da Música Independente

[14:00-14:55] – Painel: Otimizando a sua Presença nas Plataformas Digitais

[14:55-15:15] – Workshop Spotify

[15:15-15:30] – Encontre o SoundCloud

[15:30-15:45] – Workshop Bandcamp

[15:45-16:20] – Speed meetings (no formato de carossel)

[16:20-16:55] – A Música Independente dos Povos da América Latina

[16:55-17:45] – Sincronização e Licenciamentos Através das Fronteiras

[17:45-18:00] – Música, Games & Streaming

[18:00-18:30] – Estabelecendo um plano de internacionalização.

[18:30-19:00] – Bate papo com Camilo Lara, Tweety Gonzalez e Adel Hattem.

Para conhecer a programação completa (em inglês), siga este link. Entre os palestrantes brasileiros, estão confirmados Carlos Mills, Nando Machado e Renato VanzelaGaranta já o seu ingresso!

Associados da ABMI pagam apenas US$10,00 (entre em contato com a associação para acessar o link com desconto).

Sobre a ABMI

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. A ABMI tem como missão organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, promovendo melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento.

WINTEL está de volta em 2021

A WIN tem o prazer de anunciar o lançamento de seu projeto de pesquisa de mercado WINTEL 2021. Esta nova edição, produzida com os parceiros de pesquisa House of Research, terá como foco a análise do impacto do COVID-19 no setor da música gravada independente e o fornecimento de informações atualizadas para a rede de associações e seus afiliados. Este ano a pesquisa no Brasil está sendo realizada em parceria com a ABMI e os dados obtidos vão dar origem também à Análise de Mercado da Música Independente no Brasil 2021, elaborado pela ABMI em parceria com a LV Pesquisa.

As edições anteriores do WINTEL cobriram o período de 2015 a 2017 e representam a avaliação mais abrangente do setor global de música gravada independente já compilada. O WINTEL 2021 cobrirá a lacuna entre o último relatório e o ano de 2020, analisando o impacto do COVID-19 nas receitas, emprego e investimento.

Além de mapear a contribuição econômica do setor musical independente global, a ênfase do WINTEL 2021 será no fornecimento de um panorama para o mercado e para associações da WIN. Ele também tem como objetivo se tornar uma ferramenta fundamental para empresas de música independentes, dando-lhes uma visão mais precisa dos mercados de música, país a país.

O projeto foi lançado oficialmente em  um webinar hospedado pelo WIN e House of Research, com a participação de todas as associações. Pela primeira vez, uma pesquisa multilíngue será usada para coletar dados de participantes de todo o mundo.

Os resultados do projeto WINTEL deste ano virão em duas publicações: um relatório de impacto da pandemia em meados de 2021, seguido por um relatório de mercado mais amplo no final do ano.

Para mais informações, favor contatar:

Nome: Marcelo Cananas

Posição: Diretor Executivo (RJ)

Email: manager@abmi.com.br

 

Sobre a ABMI

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. A ABMI tem como missão organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, promovendo melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento.

 

Sobre a WIN

A Worldwide Independent Network conecta e apoia associações comerciais de música independentes em todo o mundo, atuando como uma coordenação global e órgão de suporte para o setor independente com foco em seu desenvolvimento e sustentabilidade de longo prazo. Nosso objetivo é promover um ecossistema diversificado e vibrante onde todas as gravadoras independentes tenham acesso e oportunidades iguais. WIN também é um ponto focal para coletar e compartilhar conhecimento sobre o setor independente e a indústria musical em nível nacional e internacional. https://winformusic.org/

 

Sobre a House of Research

A House of Research, com sede em Berlim, é um instituto de pesquisa fundado em 2000. Nossa convicção é que as abordagens empíricas só podem produzir um avanço real no conhecimento se forem individualizadas e pensadas estrategicamente. É por isso que dedicamos toda a nossa atenção a cada uma das nossas tarefas. Realizamos projetos empíricos nas áreas de tecnologia, mídia, sociedade e economia. Nossa expertise e muitos anos de experiência variam de métodos clássicos de ciências sociais – qualitativos e quantitativos – a abordagens inovadoras orientadas para a tecnologia. https://www.house-of-research.de/

ABMI Abre Processo Seletivo para o Cargo de Diretor Geral

A Associação Brasileira da Música independente abriu uma vaga para Diretor-Geral da instituição. Veja abaixo os pré-requisistos:

 

Descrição da Vaga:

Atuar como Diretor Geral da Associação Brasileira da Música Independente, sendo responsável por conduzir e executar o planejamento estratégico, administrativo e operacional. Se reporta à Presidência e ao Conselho Diretor. Período Integral. Contrato de Prestação de Serviço via PJ. Residir na cidade do Rio de Janeiro ou São Paulo.

 

Competências Necessárias

Inglês fluente falado e escrito. Experiência de no mínimo 03 anos na indústria fonográfica. Conhecimento nas áreas de produção fonográfica e edição musical. Auto-motivado e confortável em trabalhar com metas. Disponibilidade para viagens nacionais e internacionais (após a pandemia). Experiência com projetos. Saber trabalhar em equipe.

 

Competências Desejáveis

MBA na área de economia, direito, administração, contabilidade, marketing, produção fonográfica ou comunicação. Experiência em políticas públicas culturais. Domínio de ferramentas de internet básicas: google suite, wordpress, excell, mídias sociais.

 

Informações Adicionais:

Na Associação Brasileira da Música Independente você terá a oportunidade de interagir com os mais relevantes players do mercado fonográfico nacional e internacional. Estará à frente de uma instituição com papel central para o desenvolvimento do setor, que se encontra em plena expansão no Brasil e no mundo.

Favor enviar currículo com pretensão de remuneração até 25 de fevereiro de 2021 para: presidencia@abmi.com.br

Merlin, WIN, UBC, British Council e Plataformas Digitais confirmam presença no Rio Music Market 2020

O Rio Music Market 2020 reunirá, entre 8 e 10 de dezembro, profissionais de diversos países para falar sobre a indústria da música no mundo. A Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), organizadora da conferência, acaba de confirmar painéis com palestrantes de grandes empresas e instituições do setor como Merlin, UBC, WIN, Music Rio Academy e diversas plataformas digitais. A 8ª edição do evento será inteiramente online, transmitida pela plataforma Whova a partir do Vivo Rio. As vendas de ingressos, com valor promocional, já estão abertas no site Eventbrite.

Um dos destaques da programação é o CEO da Merlin, Jeremy Sirota, que pretende compartilhar com o público as últimas conquistas da instituição, uma agência global de direitos digitais para selos independentes. Peter Strauss, Gerente de Relações Internacionais da UBC, vai falar sobre a importância cada vez maior dos identificadores na cadeia dos royalties musicais. Pela WIN, o COO Charlie Phillips explicará as funcionalidades do RDx, sistema de gestão de dados para direitos conexos fonomecânicos que se propõe a simplificar o uso destes direitos pelas entidades de gestão coletiva. Os painéis terão tradução simultânea Português-Inglês e Inglês-Português.

“Além de adaptar o Rio Music Market para o formato digital, nós nos empenhamos em estruturar uma programação rica, diversificada, com grandes nomes do mercado e temas relevantes. Serão três dias de imersão, troca e aprendizado para pensarmos sobre o universo música.”, afirma Carlos Mills, Presidente da ABMI.

Os resultados completos da Pesquisa de Mercado da Música Independente Brasileira (ABMI) também serão apresentados durante a programação do RMK. A instituição realizou um mapeamento do setor, trazendo números e análises qualitativas que indicam tendências para os profissionais da área.

Outras atrações desta edição são entrevistas com consultor estratégico Charles Caldas e com o CEO da Onimusic, Nelson Tristão Junior. O evento também trará um bate-papo sobre as histórias da indústria fonográfica brasileira, mediado pelo jornalista Antonio Carlos Miguel e com a participação de Paulo Rosa, Presidente da Pro-Música; Wilson Souto Jr., Vice-presidente da ABMI; Laércio Costa Reis; produtor cultural da 78 Rotações, Carlos Alberto Sion, produtor musical e Antônio Adolfo, artista e produtor independente. Anita Carvalho, Coordenadora da Music Rio Academy, será mediadora do painel sobre os desafios do empresariamento artístico, que contará com a participação de Paula Lavigne, empresária musical; Béco Dranoff, CCO, Béco Dranoff Projetos; Simon Fuller; Sócio-Diretor da Kappamakki; Tom Gil, empresário e o músico e o empresário Evandro Fiótii. Veja aqui a programação completa.

Os showcases que acontecem à noite serão abertos ao público e terão apresentações de até 30 minutos de novos artistas da cena independente.  Os shows serão transmitidos da varanda do Vivo Rio nos dias 08 e 09 de dezembro, a partir das 19:00 horas. Haverá também apresentações de artistas internacionais.

O Rio Music Market (RMK) é realizado anualmente, tem como foco o B2B (business to business) e atrai em média 500 profissionais/dia. O passaporte para os três dias de evento custa R$180,00; a partir de 23 de novembro inicia-se o último lote com o valor de R$ 270.

Artistas independentes são 53% nas paradas de sucesso do streaming, revela pesquisa da ABMI

ESTUDO TRAZ DADOS DE PLATAFORMAS DIGITAIS, AVALIA TENDÊNCIAS E IDENTIFICA DESAFIOS PARA O SETOR

 

DESTAQUES:

  • 53,5% dos artistas que frequentaram o TOP 200 do Spotify são independentes
  • 15% da receita das empresas pesquisadas vem de fora do Brasil
  • 50% das receitas vêm do ambiente digital
  • O Amazon Prime Music já passou a Deezer em número de assinantes e perde para o Spotify, que detém 61% dos assinantes
  • 89% dos entrevistados estão otimistas em relação ao futuro
  • As distribuidoras tiveram efeitos econômicos positivos em função da pandemia

 

A Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) acaba de apresentar os resultados da Pesquisa do Mercado Brasileiro da Música Independente, que mapeia um setor em franca expansão. As principais informações foram apresentadas ao vivo no evento online GiRo Digital ABMI, nesta quinta-feira, 15 de outubro. Os dados foram coletados em duas frentes: uma avaliação dos dados das principais plataformas de streaming referentes a 2019 e parte de 2020 e entrevistas em profundidade com 60 empresas – 50 associadas e 10 não-associadas convidadas – entre editoras, produtoras de evento, produtoras audiovisuais e estúdios.

 

“Estamos felizes em poder compartilhar os resultados da nossa pesquisa, que revela dados importantes para entendermos melhor a dinâmica do mercado. Assim, podemos ser mais eficazes ao orientar os profissionais da indústria. Os independentes estão ganhando cada vez mais espaço e entram na disputa pelo topo das paradas de sucesso. A democratização proporcionada pelas plataformas digitais de áudio tem sido muito benéfica para produtores e artistas independentes”, afirma Carlos Mills, Presidente da ABMI.

 

Os resultados apontam que 50% do faturamento das empresas pesquisadas vêm das plataformas digitais. “Ou seja, elas são fundamentais para entendermos a dinâmica da música independente, as oportunidades que se abrem a partir da nova onda de digitalização do ambiente e os desafios que vamos enfrentar. Especialmente agora num momento pós-pandêmico em que o consumo da música digital se ampliou para um patamar que deve se manter muito alto,” aposta Leo Morel, Coordenador da pesquisa.

 

A análise identificou que gravadoras, distribuidoras e MEIs enfrentam desafios distintos no momento atual. Para as gravadoras, é preciso focar na adaptação ao mercado cada vez mais digital. Já as distribuidoras digitais – que mediam a relação entre artistas e plataformas – devem focar os esforços na ampliação e manutenção do catálogo e na atualização constante dos cadastros. Já os microempreendedores individuais devem se concentrar em viabilizar a geração de renda ampliando as formas de entrada dos recursos.

 

Os resultados da pesquisa sobre as plataformas de streaming apontam, entre outras informações, a impressionante participação de artistas independentes no TOP 200 do Spotify ao longo de 2019: 53,5%. O número levantado pela ABMI inclui artistas ligados a gravadoras e selos independentes, além de auto-produzidos, com base na Propriedade do Fonograma e não dos canais de distribuição.

 

“Durante a realização do estudo, focamos em entender as necessidades do mercado para poder trazer dados que nos façam compreender melhor o setor da música independente e que nos ajudem a enxergá-lo com mais clareza. A partir de tudo o que extraímos, evidenciamos a clara expansão dos independentes e detectamos os possíveis desafios que as empresas podem enfrentar”, completa Morel.

 

Ainda de acordo com a ABMI, a Amazon Music já é o segundo serviço de streaming com maior número de assinantes no Brasil. A plataforma possui 12% de participação de mercado, ficando atrás apenas do Spotify, que detém 61% dos assinantes. A Deezer vem em terceiro lugar, com 9%.

 

A pesquisa completa será disponibilizada nos próximos dias. O estudo foi realizado em duas frentes. As empresas internacionais Chartmetric e Counterpoint foram responsáveis pelo levantamento de dados quantitativos. E a brasileira LV Pesquisa realizou a pesquisa junto às empresas. A iniciativa tem o apoio da WIN e do MERLIN.

 

Sobre a ABMI

 

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos, que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. Com o objetivo de promover maior a integração do mercado brasileiro ao mercado mundial de música gravada, sua missão é organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, possibilitando melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento. A ABMI tem assento na WIN – Worldwide Independent Network – associação mundial de gravadoras e associações independentes, com mais de 800 associados em todo o mundo. Além da WIN, a ABMI participa ativamente da MERLIN, que vem se revelando o mais importante articulador de negócios da música em ambientes digitais em todo o mundo. A instituição é a maior e mais importante articuladora política do setor, tendo comandado o movimento de imunidade tributária da música brasileira através da PEC 123/2011, mais conhecida como a PEC da Música. Além disso, a ABMI trabalha para reduzir o déficit de inclusão digital de seus representados e para criar a estrutura necessária para recolher e administrar os novos direitos sobre licenças decorrentes de usos digitais para as gravadoras e artistas nacionais. Os benefícios da gestão coletiva da ABMI serão percebidos inicialmente por seus associados e, na sequência, estendidos ao setor como um todo, contribuindo assim para a sua organização, consolidação e fortalecimento comercial.

Novo Sistema de Gestão de Dados da Indústria da Música Entra em Operação (RDx)

Sistema permite que gravadoras troquem dados com entidades de gestão coletiva em todo o mundo por meio de um hub único e centralizado.

14 de outubro de 2020 – Trabalhando em conjunto em nome da indústria fonográfica global, WIN e IFPI anunciaram hoje que seu serviço de troca de dados de repertório global (RDx) está plenamente operacional, intercambiando dados entre gravadoras e entidades de gestão coletiva.

Quando uma música é executada em locais de frequência coletiva, o licenciamento e o recolhimento dos direitos são feitos por empresas de gestão coletiva (Music Licensing Companies – MLCs, sigla em inglês). As taxas de licença para o uso destas gravações são distribuídas aos titulares de direitos através das entidades de gestão coletiva, que usam como referência bancos de dados  com informações sobre estes direitos. O RDx visa trazer maior simplicidade, através de um padrão mais eficiente para a troca de dados entre os detentores dos direitos e as entidades de gestão coletiva em todo o mundo.

O RDx simplifica o processo de manipulação de dados, oferecendo aos titulares de todos os portes (e de qualquer país) um único ponto de registro para fornecer seus dados de repertório em um formato padronizado (DDEX RDR) que pode ser acessado de forma rápida e fácil pelas entidades de gestão coletiva participantes. Isso ajudará a aumentar a velocidade de processamento, e a melhorar a precisão e a eficiência na distribuição das receitas e a detecção de conflitos.

Após uma solicitação de propostas em 2018 e um processo seletivo robusto, a PPL UK foi selecionada para desenvolver e operar os sistemas de tecnologia que sustentam o RDx. Com a conclusão do projeto 12 meses após a contratação, o RDx foi lançado dentro do prazo e do orçamento – e agora está no ar e trocando dados entre as partes participantes.

Muitas gravadoras líderes, incluindo Beggars Group, Sony Music, state51 Music Group, Universal Music Group e Warner Music Group juntaram-se à RDx para carregar seus dados de repertório. GRAMEX Finland (Finlândia), PPL (Reino Unido), Re: Sound (Canada) e SENA (Holanda) são as primeiras entidades de gestão coletiva a receber os dados. Elas estão substituindo seus feeds antigos pelo novo sistema. Novas Gravadoras e novas MLCs vão aderir à RDx nos próximos meses. Até o momento, mais de um milhão de dados de repertório foram trocadas entre gravadoras e empresas de licenciamento de música.

Frances Moore, presidente-executivo da IFPI: “As empresas musicais priorizaram o desenvolvimento e o investimento em sistemas para que os dados musicais sejam gerenciados e divulgados com precisão. Agora disponível e disponível em todo o mundo, o RDx contribuirá significativamente para esse objetivo.  O acréscimo de mais e mais gravadoras e MLCs proporcionará maior eficiência operacional e redução de custos para os detentores de direitos musicais, ao mesmo tempo em que permitirá que os MLCs utilizem dados de repertório oficiais de um único ponto – aumentando ainda mais a velocidade de distribuição da receita.”

Charlie Phillips, Diretor de Operações da WIN: “RDx é uma ferramenta que pode simplificar substancialmente a entrega pelas gravadoras independentes de seu repertório para empresas de licenciamento de música em todo o mundo. A WIN há muito defende os benefícios de um ‘único ponto de entrada global’ para dados de direitos de execução pública, disponível para todos os titulares de direitos e MLCs. A joint venture 50/50 entre WIN e IFPI alcançou esse objetivo.”

Peter Leathem, CEO da PPL: “Estamos muito satisfeitos por termos sido selecionados pela IFPI e pela WIN para fornecer RDx, e estamos orgulhosos por termos sido capazes de lançar um serviço tão inovador e transformador dentro do prazo e do orçamento. Como um usuário de RDx, PPL já começa a ver os benefícios da padronização e qualidade aprimoradas de dados de repertório, e a automação e eficiência que o RDx permite. ”

Otis Quinn, CTO da Re: Sound: “Re: Sound faz parte da equipe do projeto RDx desde o início devido à importância central dos dados para o que fazemos. Dados confiáveis trazem transparência e precisão e nos permitem pagar aos titulares de direitos de forma mais eficiente. O volume de dados com que lidamos cresceu exponencialmente e as gravações canadenses são usadas em todo o mundo. RDx é uma parte fundamental do ecossistema de dados para nós e para os outros.”

Sobre IFPI

IFPI é a organização que promove os interesses da indústria fonográfica internacional em todo o mundo. Seus membros incluem cerca de 1.300 grandes empresas em quase 60 países. Também possui grupos industriais afiliados em 56 países. A missão da IFPI é promover o valor da música gravada, fazer campanha pelos direitos dos produtores musicais e expandir o uso comercial da música gravada em todos os mercados onde seus membros operam.

Sobre WIN

A Worldwide Independent Network existe para apoiar a comunidade global de organizações independentes de comércio de música. Foi fundada em 2006 em resposta aos problemas comerciais, criativos e de acesso ao mercado enfrentados por independentes em todo o mundo. Seus membros abrangem todos os continentes, com associações comerciais em todos os mercados musicais bem estabelecidos assumindo um papel particularmente ativo, incluindo ABMI (Brasil), A2IM (EUA), AIR (Austrália), CIMA (Canadá), IMCJ (Japão), IMICHILE (Chile), IMNZ (Nova Zelândia), LIAK (Coréia do Sul) e IMPALA representando associações na Europa.

Sobre a ABMI

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. A ABMI tem como missão organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, promovendo melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento.

Associados ABMI no Latin Grammy

A ABMI parabeniza e comemora junto aos nossos parceiros e associados com álbuns indicados ao Latin Grammy 2020!

Melhor Álbum Instrumental

CARTOGRAFIAS, de Caetano Brasil
[Caetano Brasi (dist. Tratore)]

Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa

LITTLE ELECTRIC CHICKEN HEART, de Ana Frango Elétrico
[Risco/Tratore]

Melhor Álbum de Samba/Pagode

MANGUEIRA – A MENINA DOS MEUS OLHOS, deMaria Bethânia
[Quitanda / Biscoito Fino]

SAMBA JAZZ DE RAIZ, CLÁUDIO JORGE 70, de Cláudio Jorge
[Mills Records]

FAZENDO SAMBA, de Moacyr Luz e Samba do Trabalhador
[Biscoito Fino]

Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa

ACASO CASA AO VIVO, de Mariene De Castro e Almério
[Biscoito Fino]

Rio Music Market 2020 levanta temas de interesse do mercado

A Conferência de Música internacional Rio Music Market (RMK) que acontecerá em dezembro de 2020 no Rio de Janeiro vai para a sua 8ª edição. Para montar a grade de programação, os organizadores consultaram os participantes do evento de anos anteriores. A Conferência tem por tradição uma forte programação de workshops e painéis, com a colaboração dos mais renomados profissionais do Brasil e do exterior.

Depois de um mês de consulta, alguns dados interessantes foram mapeados. Os dois assuntos que mais despertaram o interesse dos participantes foram ferramentas de Marketing Digital e caminhos alternativos para a Distribuição Digital Direta. A ABMI já vinha oferecendo capacitação na área de Marketing Digital através do projeto GiRo Digital ABMI; essa área será reforçada durante o RMK2020. Já o assunto Distribuição Digital Direta vai ganhar um módulo específico.

Entre os tópicos mais mencionados espontaneamente, destacam-se: monetização de lives, gestão de carreiras e oportunidades para novos artistas. Outros temas que atraíram a atenção dos profissionais foram: novas tecnologias aplicadas à música (AI, blockchain, big data), aspectos jurídicos ligados à música e sincronização.

Para acessar a pesquisa completa, siga este link.

Sobre a ABMI

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. A ABMI tem como missão organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, promovendo melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento.

ABMI Inicia Pesquisa para Mapear o Setor da Música Independente

A Associação Brasileira da Música Independente inicia esta semana pesquisa de mercado para mapear o setor da música independente brasileira. Alguns eixos da pesquisa são:

  • Participação da música independente no market share nacional;
  • Censo com todos os associados da ABMI;
  • Estudos de caso;
  • Indicadores: empregos gerados, estilos musicais trabalhados, quantidade anual de lançamentos, diversidade de gênero;
  • Efeitos da pandemia;
  • Tendências do mercado.

“_Estamos muito felizes em anunciar esta iniciativa pioneira. Pesquisas de mercado são fundamentais para traçar metas, identificar tendências e orientar políticas públicas. Pela primeira vez desde a criação da ABMI teremos um panorama completo e abrangente do mercado da música gravada independente brasileira.” anuncia Carlos Mills, presidente da ABMI.

A pesquisa será coordenada pelo músico, economista e pesquisador Léo Morel e contará com a participação das empresas Chartmetric e LV Pesquisa. A iniciativa tem o apoio da WIN e da Merlin.

Os associados da ABMI serão contactados pelo Diretor Executivo Sérgio Mendonça já a partir desta semana para o agendamento das entrevistas.

Sobre a ABMI

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. A ABMI tem como missão organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, promovendo melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento.

“O Value Gap no Setor da Música é Injusto”, afirma o Copyright Office Americano

O Copyright Office, órgão do governo americano que regulamenta os direitos autorais nas plataformas digitais, publicou um estudo em maio de 2020  afirmando que o chamado “Safe Harbor” é injusto na forma como está hoje implementado.  Safe Harbor (ou Porto Seguro, em tradução livre) é o tratamento diferenciado dado a plataformas que usam conteúdos subidos pelos usuários (UGC, User-generated Content), como o YouTube por exemplo. Diferentemente do que acontece em plataformas onde o conteúdo é disponibilizado pelos titulares diretamente (como Stotify, Apple Music e Deezer, entre outros), as plataformas UGC conseguem condições de licenciamento mais favoráveis. A consequência direta é uma redução nos valores remuneração pagos aos titulares, por cada utilização da obra, a percentuais que variam entre 50% e 1.000% de acordo com estudos da ABMI. O estudo da ABMI também apurou que, se as chamadas plataformas UGC pagassem com base nos valores médios de mercado, o faturamento da indústria no ano de 2018 teria sido pelo menos 30% maior, dado o grande volume de conteúdo que transita por estes meios. O nome dado a esta diferença de pagamento a menor é “Value Gap” (Abismo de Valores).

Em seu estudo, o Copyright Office aponta áreas em que “o Congresso pode considerar uma legislação para reconstruir o equilíbrio original entre os titulares e os provedores de serviços on-line.” Um pronunciamento conjunto do setor sobre o relatório recém-publicado, incluindo RIAA, NMPA, A2IM, SONA, SoundExchange e MAC afirma que “_Como este relatório deixa claro, o sistema atual está quebrado – especialmente quando se trata das chamadas UGC. Para prosperarem, as plataformas devem se tornar participantes responsáveis no ecossistema musical.”

Já a entidade The Artists Rights Alliance, que representa artistas, disse que “_ Simplificando o “jurisdiquês”, este relatório descreve uma verdade nua e crua: os monopólios da tecnologia estão falhando com artistas, compositores e fãs de música. E eles não poderiam estar se importando menos … Se pudéssemos obter decência comum dos gigantes do Vale do Silício, poderíamos encontrar soluções para muitas dessas questões sem alterações na lei. Os Comitês Judiciários solicitaram este relatório e agora devem pressionar as empresas de tecnologia a encontrar essas soluções e insistir para que os criadores independentes estejam sentados à mesa. Se isso falhar, o Congresso deve agir.”

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