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ABMI anuncia Sandra Rodrigues, sua nova Diretora Geral

A ABMI anuncia Sandra Rodrigues, que a partir de agora responde como sua Diretora Geral, sendo responsável por conduzir e executar o planejamento estratégico, administrativo e operacional.

Formada em Direito, tem grande experiência em gestão cultural, planejamento estratégico e definição de modelos de negócio para instituições culturais e projetos independentes, especialmente os realizados por meio de leis de incentivo. É também uma das criadoras do festival Pod Drama, primeiro festival de dramaturgia para podcasts.

Sandra  falou um pouco sobre sua experiência e sobre seu novo desafio na associação:

O seu currículo mostra um envolvimento com artes e gestão cultural. De onde vem seu interesse por cultura e, mais especificamente, por música?

Meu envolvimento com as artes vem da minha infância. Cresci numa casa com peças de teatro, filmes, livros e muita música, em especial MPB e rock and roll. Com o passar dos anos, meu interesse só veio a crescer, em especial pela área de gestão cultural, onde tive a oportunidade de trabalhar com planejamento estratégico institucional, modelos de financiamento, construção de teatros e salas de concerto, com referências nacionais e internacionais. Sem contar que tive muita sorte, pois logo no meu primeiro trabalho, tive a oportunidade de produzir o CD “Memória em Verde e Rosa” do saudoso Tantinho da Mangueira, que ainda teve a deslumbrante e sensível direção musical de Paulão 7 Cordas. Além da graduação em Direito, também me formei em Artes Cênicas/Teatro. Cheguei a cursar um pouco da Escola Villa-Lobos, mas encontrei meu caminho profissional na gestão executiva, a partir do intercâmbio de práticas e experiências com outros profissionais.

Você assume a direção geral da ABMI em um momento de grandes desafios para o mercado cultural e modificações no mercado fonográfico. O que você espera desse trabalho com a ABMI?

Por sua missão, valores e integrantes, vemos que a ABMI já possui um papel protagonista no mercado musical brasileiro e no exterior, ao integrar a WIN, a MERLIN e tendo membros de seu Conselho Diretor como palestrantes no Pan-Am Indie Summit, por exemplo. Espero poder contribuir ainda mais para este protagonismo, seja pela entrada de novos associados, a realização de projetos com incentivos fiscais e ainda, com a discussão de novos modelos de negócio para a cadeia produtiva, em especial nas plataformas digitais.

Qual a importância para o mercado de associações como a ABMI? Qual o papel dessas entidades?

As associações representam a chance de obtenção de condições de negociação mais igualitárias no mercado. Quando uma associação entra em uma disputa pelo interesse da categoria, certamente ela possui muito mais força em seus argumentos, tendo mais chances de êxito nos termos finais da negociação. No caso da ABMI, esta representação coletiva traz a possibilidade de condições de mercado mais justas para a produção musical brasileira independente. Além disso, esta reunião de entidades também pode contribuir em muito para a diversidade do mercado. Pelos números da pesquisa setorial apresentada no Rio Music Market de 2020, temos muitas especificidades do mercado a serem observadas. Uma delas é o percentual de 65% de homens nas empresas do mercado musical, que são constituídas somente por homens ou são de maioria masculina, por exemplo.
Acredito muito no advocacy, na atuação conjunta de agentes culturais, para influenciar na alocação setorial de recursos e na formulação de políticas públicas. Este movimento pode gerar um impacto extremamente positivo: muito pode ser realizado para benefício de todos e todas os(as) agentes do setor musical independente brasileiro.

Estão abertas as vendas para Rio Music Market 2020

KEYNOTES, WORKSHOPS E SHOWCASES SÃO DESTAQUES DO EVENTO QUE SERÁ TRANSMITIDO ONLINE AO VIVO A PARTIR DO VIVO RIO, ENTRE 8 E 10 DE DEZEMBRO

Entre os dias 8 e 10 de dezembro, o Rio Music Market 2020 reunirá profissionais de diversos países para participar do evento sobre a indústria da música no mundo. A conferência, organizada pela Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), conta com painéis, palestras, debates, oportunidades de negócios e showcases. Em função da pandemia da COVID-19, a 8ª edição será inteiramente online, transmitida pela plataforma Whova a partir do Vivo Rio. As vendas, com valor promocional, já estão abertas no site Eventbrite.

“Nós nos organizamos para adaptar o evento ao formato digital para que a gente continue oferecendo aos profissionais do mercado esta plataforma incrível de intercâmbio de conhecimento que é o Rio Music Market. Importantes keynotes internacionais já confirmaram presença e em breve teremos a programação completa disponível”, afirma Carlos Mills, Presidente da ABMI.

A ABMI mapeou dados sobre o evento a partir de consultas com os participantes dos anos anteriores. Os dois assuntos que mais despertaram interesse são as ferramentas de Marketing Digital – tema também abordado no GiRo Digital ABMI – e os caminhos alternativos para a Distribuição Digital Direta – que ganhará um módulo específico. Outros assuntos como gestão de carreiras, oportunidades para novos artistas, novas tecnologias e aspectos jurídicos também foram destaque na estruturação da grade de programação.

O Rio Music Market (RMK) é realizado anualmente e foi idealizado para ser a plataforma de capacitação e negócios do setor musical no país. A conferência tem alcance internacional e atrai mais de 500 profissionais da indústria da música do Brasil e do exterior. Aqueles que realizarem a compra do lote inicial até o dia 8 de novembro garantirão o preço promocional de R$ 90, desde que não se esgote antes. A partir de 9 de novembro o ingresso passa a R$ 180; em 23 de novembro abre o terceiro lote com o valor de R$ 270.

Serviço

Quando: Ter, 8 de Dez de 2020, 09:00 – Qui, 10 de Dez de 2020, 21:30
Ingressos: https://www.eventbrite.com.br/e/rio-music-market-2020-tickets-126604636877

Passaporte – Early Bird (até 8/11 ou enquanto durar o estoque)
R$ 90,00 +R$ 8,99 Taxa

Passaporte – Lote 1
R$ 180,00 +R$ 17,98 Taxa

Passaporte – Lote 2
R$ 270,00 +R$ 26,97 Taxa

Sobre a ABMI

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos, que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. Com o objetivo de promover maior a integração do mercado brasileiro ao mercado mundial de música gravada, sua missão é organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, possibilitando melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento. A ABMI tem assento na WIN – Worldwide Independent Network – associação mundial de gravadoras e associações independentes, com mais de 800 associados em todo o mundo. Além da WIN, a ABMI participa ativamente da MERLIN, que vem se revelando o mais importante articulador de negócios da música em ambientes digitais em todo o mundo. A instituição é a maior e mais importante articuladora política do setor, tendo comandado o movimento de imunidade tributária da música brasileira através da PEC 123/2011, mais conhecida como a PEC da Música. Além disso, a ABMI trabalha para reduzir o déficit de inclusão digital de seus representados e para criar a estrutura necessária para recolher e administrar os novos direitos sobre licenças decorrentes de usos digitais para as gravadoras e artistas nacionais. Os benefícios da gestão coletiva da ABMI serão percebidos inicialmente por seus associados e, na sequência, estendidos ao setor como um todo, contribuindo assim para a sua organização, consolidação e fortalecimento comercial.

Artistas independentes são 53% nas paradas de sucesso do streaming, revela pesquisa da ABMI

ESTUDO TRAZ DADOS DE PLATAFORMAS DIGITAIS, AVALIA TENDÊNCIAS E IDENTIFICA DESAFIOS PARA O SETOR

 

DESTAQUES:

  • 53,5% dos artistas que frequentaram o TOP 200 do Spotify são independentes
  • 15% da receita das empresas pesquisadas vem de fora do Brasil
  • 50% das receitas vêm do ambiente digital
  • O Amazon Prime Music já passou a Deezer em número de assinantes e perde para o Spotify, que detém 61% dos assinantes
  • 89% dos entrevistados estão otimistas em relação ao futuro
  • As distribuidoras tiveram efeitos econômicos positivos em função da pandemia

 

A Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) acaba de apresentar os resultados da Pesquisa do Mercado Brasileiro da Música Independente, que mapeia um setor em franca expansão. As principais informações foram apresentadas ao vivo no evento online GiRo Digital ABMI, nesta quinta-feira, 15 de outubro. Os dados foram coletados em duas frentes: uma avaliação dos dados das principais plataformas de streaming referentes a 2019 e parte de 2020 e entrevistas em profundidade com 60 empresas – 50 associadas e 10 não-associadas convidadas – entre editoras, produtoras de evento, produtoras audiovisuais e estúdios.

 

“Estamos felizes em poder compartilhar os resultados da nossa pesquisa, que revela dados importantes para entendermos melhor a dinâmica do mercado. Assim, podemos ser mais eficazes ao orientar os profissionais da indústria. Os independentes estão ganhando cada vez mais espaço e entram na disputa pelo topo das paradas de sucesso. A democratização proporcionada pelas plataformas digitais de áudio tem sido muito benéfica para produtores e artistas independentes”, afirma Carlos Mills, Presidente da ABMI.

 

Os resultados apontam que 50% do faturamento das empresas pesquisadas vêm das plataformas digitais. “Ou seja, elas são fundamentais para entendermos a dinâmica da música independente, as oportunidades que se abrem a partir da nova onda de digitalização do ambiente e os desafios que vamos enfrentar. Especialmente agora num momento pós-pandêmico em que o consumo da música digital se ampliou para um patamar que deve se manter muito alto,” aposta Leo Morel, Coordenador da pesquisa.

 

A análise identificou que gravadoras, distribuidoras e MEIs enfrentam desafios distintos no momento atual. Para as gravadoras, é preciso focar na adaptação ao mercado cada vez mais digital. Já as distribuidoras digitais – que mediam a relação entre artistas e plataformas – devem focar os esforços na ampliação e manutenção do catálogo e na atualização constante dos cadastros. Já os microempreendedores individuais devem se concentrar em viabilizar a geração de renda ampliando as formas de entrada dos recursos.

 

Os resultados da pesquisa sobre as plataformas de streaming apontam, entre outras informações, a impressionante participação de artistas independentes no TOP 200 do Spotify ao longo de 2019: 53,5%. O número levantado pela ABMI inclui artistas ligados a gravadoras e selos independentes, além de auto-produzidos, com base na Propriedade do Fonograma e não dos canais de distribuição.

 

“Durante a realização do estudo, focamos em entender as necessidades do mercado para poder trazer dados que nos façam compreender melhor o setor da música independente e que nos ajudem a enxergá-lo com mais clareza. A partir de tudo o que extraímos, evidenciamos a clara expansão dos independentes e detectamos os possíveis desafios que as empresas podem enfrentar”, completa Morel.

 

Ainda de acordo com a ABMI, a Amazon Music já é o segundo serviço de streaming com maior número de assinantes no Brasil. A plataforma possui 12% de participação de mercado, ficando atrás apenas do Spotify, que detém 61% dos assinantes. A Deezer vem em terceiro lugar, com 9%.

 

A pesquisa completa será disponibilizada nos próximos dias. O estudo foi realizado em duas frentes. As empresas internacionais Chartmetric e Counterpoint foram responsáveis pelo levantamento de dados quantitativos. E a brasileira LV Pesquisa realizou a pesquisa junto às empresas. A iniciativa tem o apoio da WIN e do MERLIN.

 

Sobre a ABMI

 

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos, que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. Com o objetivo de promover maior a integração do mercado brasileiro ao mercado mundial de música gravada, sua missão é organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, possibilitando melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento. A ABMI tem assento na WIN – Worldwide Independent Network – associação mundial de gravadoras e associações independentes, com mais de 800 associados em todo o mundo. Além da WIN, a ABMI participa ativamente da MERLIN, que vem se revelando o mais importante articulador de negócios da música em ambientes digitais em todo o mundo. A instituição é a maior e mais importante articuladora política do setor, tendo comandado o movimento de imunidade tributária da música brasileira através da PEC 123/2011, mais conhecida como a PEC da Música. Além disso, a ABMI trabalha para reduzir o déficit de inclusão digital de seus representados e para criar a estrutura necessária para recolher e administrar os novos direitos sobre licenças decorrentes de usos digitais para as gravadoras e artistas nacionais. Os benefícios da gestão coletiva da ABMI serão percebidos inicialmente por seus associados e, na sequência, estendidos ao setor como um todo, contribuindo assim para a sua organização, consolidação e fortalecimento comercial.

Associados ABMI no Latin Grammy

A ABMI parabeniza e comemora junto aos nossos parceiros e associados com álbuns indicados ao Latin Grammy 2020!

Melhor Álbum Instrumental

CARTOGRAFIAS, de Caetano Brasil
[Caetano Brasi (dist. Tratore)]

Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa

LITTLE ELECTRIC CHICKEN HEART, de Ana Frango Elétrico
[Risco/Tratore]

Melhor Álbum de Samba/Pagode

MANGUEIRA – A MENINA DOS MEUS OLHOS, deMaria Bethânia
[Quitanda / Biscoito Fino]

SAMBA JAZZ DE RAIZ, CLÁUDIO JORGE 70, de Cláudio Jorge
[Mills Records]

FAZENDO SAMBA, de Moacyr Luz e Samba do Trabalhador
[Biscoito Fino]

Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa

ACASO CASA AO VIVO, de Mariene De Castro e Almério
[Biscoito Fino]

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